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Requião se mantém estável e Fruet ultrapassa Barros

Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT) seguem liderando a disputa pelas duas vagas do Paraná no Senado Federal, de acordo com a segunda pesquisa Ibope/RPC, divulgada ontem. O índice do ex-governador se manteve praticamente estável em relação à pesquisa anterior, publicada em 5 de agosto. Requião tinha 48% das intenções de voto e agora aparece com 50%. "Que beleza", disse ontem Requião sobre a pesquisa.

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O candidato Beto Richa (PSDB) abriu 16 pontos de vantagem sobre Osmar Dias (PDT) e venceria a eleição para o governo do Paraná no primeiro turno, de acordo com a segunda pesquisa Ibope/RPC divulgada ontem. O tucano tinha 46% na primeira pesquisa, divulgada em 5 de agosto, e agora está com 50% das intenções de voto. Já o pedetista cresceu um ponto, passou de 33% para 34% das intenções. Os demais candidatos não atingiram 1%.

Levando-se em consideração apenas os votos válidos, excluindo brancos e nulos, Beto Richa teria 59% dos votos e venceria no primeiro turno. Já Osmar Dias aparece com 40% dos votos válidos.

Richa também lidera na terceira pesquisa Datafolha/RPC, divulgada ontem. Ele tinha 43%, subiu para 46% e agora tem 47% das intenções de voto, de acordo com o instituto. Osmar caiu de 38% para 34% e manteve os 34% no último levantamento. Os outros candidatos não atingiram 1%.

Apesar do crescimento de Richa, o candidato tucano à Presidência, José Serra (PSDB), perdeu a liderança no Paraná para Dilma Rousseff (PT), de acordo com números do Datafolha divulgados ontem. O estudo apontou que Dilma lidera no estado, com 43% das intenções de voto contra 34% de Serra.

Propaganda eleitoral

Os levantamentos do Datafolha e do Ibope foram os primeiros a serem divulgados após o início da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. Para o professor de Ciência Política da Uni­­versidade Federal do Paraná (UFPR) Adriano Codato, as pesquisas mostram que a campanha pela tevê não mudou o quadro, apenas aumentou a distância entre Richa e Osmar. Os números podem mudar se o pedetista conseguir associar a imagem dele a do presidente Lula, diz Codato. "O problema é que isso é artificial", afirma o professor. Segundo Codato, a proximidade de Osmar com Dilma e Lula é "ideologicamente" e "socialmente" nenhuma.

O sociólogo Alberto Carlos Almeida, autor do livro A Cabeça do Brasileiro, afirma que as razões para o voto para presidente e governador são distintas. Em todos os casos, independentemente de partido, o eleitor vota em quem irá melhorar a vida dele, diz Almeida. "O motivo é o mesmo, querer ter bons governos, só que não necessariamente será com candidatos do mesmo partido." Almeida aponta ainda que o presidente Lula transfere votos no plano nacional, no caso para a candidata Dilma. "O motivo para votar no governo do estado é regional. O Lula não tem interferência em motivo regional, só nacional."

Repercussão

O candidato Beto Richa disse que recebeu as pesquisas com humildade e felicidade. Richa não destacou um fator responsável pelo crescimento, mas um conjunto de razões. O tucano citou o fato de ter "bom currículo", de ter feito uma "coligação transparente", e de ter escolhido, segundo ele, bons candidatos ao Senado e a vice. Também afirmou ter apresentado um programa eleitoral na tevê que vem sendo "bem avaliado". Osmar Dias não comentou as pesquisas. Ele adotou a postura desde o início da campanha de não comentar os números, segundo a assessoria do candidato.

Metodologia

Para a pesquisa Datafolha à Pre­­­sidência foram realizadas 10.948 entrevistas em 385 municípios, entre 23 e 24 de agosto. Margem de erro: 2 pontos porcentuais para mais ou para menos. Registro no TSE: 25.473/2010.

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