• Carregando...

Brasília - Para se defender das recentes polêmicas sobre criação de dossiês por petistas contra adversários, a candidata do PT à Presidência, Dil­ma Rousseff, citou ontem o escândalo dos grampos das privatizações do governo de Fernando Hen­rique Cardoso (PSDB). "É possível que a imprensa levante tudo o que aconteceu em governos anteriores. Por exemplo, todos os grampos que ocorreram durante as privatizações no BNDES. Atingirão, por acaso, o candidato da oposição, o meu adversário, José Serra? Então acho que como aquilo não atinge, isso (dossiês) também não tem nada a ver com minha campanha", disse, durante uma visita a uma feira em Ceilândia (DF).

A ministra referiu-se aos processos de privatização de estatais no governo de FHC na segunda metade da década de 90. Conversas telefônicas revelaram indícios de que houve irregularidades e esquemas para favorecer empresas. A resposta de Dilma referia-se ao questionamento sobre reportagem publicada pela revista "Veja" neste fim de semana, em que Gerardo Xavier de Santiago, ex-assessor da presi­dência da Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil), afirma que o fundo virou uma "fábrica de dossiês" contra a oposição ao governo Lula.

A petista criticou ainda reportagem publicada pelo Estado de São Paulo mostrando que o presidente Lula deixará pagamentos pendentes de R$ 90 bilhões. Será um novo recorde, superando os R$ 72 bilhões de contas penduradas que passaram de 2009 para 2010, enquanto FH legou a Lula R$ 22,6 bilhões. "Querem comparar um governo regido pelo fundo monetário com um governo que está com o país crescendo a 7%. Propor­cional­mente é mais emprego, política pública, mais saúde, melhoria nas condições da educação brasileira. Resto a pagar é investimento."

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]