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Justiça

Dilma pede ao TSE direito de resposta em programa de Serra

PT questiona propagandas de Serra que citam denúncias sobre Casa Civil. Ministros do TSE negaram pedidos de liminar para suspender veiculação

A coligação da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, ajuizou na noite deste domingo (19) quatro pedidos de direito de resposta contra o adversário José Serra (PSDB), que questionam propagandas em que o candidato tucano faz referência às denúncias de tráfico de influência na Casa Civil e à atuação de Dilma como secretária da Fazenda de Porto Alegre (RS).

Na ação, os petistas pedem 60 segundos de direito de resposta e afirmam que em duas propagandas há tentativa de relacionar a ex-ministra Dilma Rousseff a sua sucessora na Casa Civil, Erenice Guerra. Segundo os advogados da campanha de Dilma, haveria "ilações difamatórias" em relação à candidata petista.

Denúncias de tráfico de influência e cobrança de propina, envolvendo o filho de Erenice Guerra, Israel Guerra, levaram a ministra a pedir demissão na última quinta-feira (16). Outros dois funcionários da Casa Civil também deixaram o governo.

Outras duas ações requeriam liminares para suspender a veiculação das propagandas, exibidas no programa de Serra no sábado (18). Os pedidos foram negados pelos ministros Joelson Dias e Nancy Andrighi. Eles entenderam que se trata de "mera crítica política".

A coligação de Dilma alega que uma das propagandas é "injuriosa, pois pretende diminuir e menoscabar a candidata, afirmando que ela não vai conseguir escolher seus auxiliares, ou seja, seus Ministros de Estado".

O outro vídeo foi considerada "difamatório" pela coligação petista por afirmar que Dilma teria deixado a Secretaria da Fazenda de Porto Alegre "com um rombo tão grande, que a Prefeitura precisou pedir um empréstimo no banco, para pagar os funcionários".

O advogado da campanha tucana, Ricardo Penteado, afirmou que as propagandas fazem parte da crítica política e do debate próprio da campanha eleitoral.

"Não existe nada na propaganada que não esteja na imprensa. O assunto merece discussão, se não se pode discutir na campanha eleitoral, onde será? Eleição é feita para a escolha de pessoas e isso também significa responbilidade pelo que é feito no governo", afirmou o advogado.

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