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O comando da campanha da petista Dilma Rousseff (PT) à Presidência avalia como "inconsistente" a denúncia de pagamento de propina na Casa Civil, mas continua preocupado com os parentes da ex-ministra Erenice Guerra.

Depois de participar de carreata em Ceilândia, na região metropolitana do Distrito Federal, no domingo (19), Dilma se reuniu com assessores. A avaliação geral é a de que não há provas sobre corrupção na Casa Civil e muito menos sobre o envolvimento da candidata em algo ilícito.

O problema é a família de Erenice e, por isso, Dilma procura cada vez mais se distanciar dessa trama. O comitê sabe que há "coisas estranhas" envolvendo parentes da ex-ministra e amigos de seu filho, Israel. Na manhã de domingo, Dilma afirmou desconhecer Vinícius Castro, amigo de Israel, que seria seu sócio na Capital Consultoria. No Facebook, a foto de Dilma aparece na lista de amigos de Vinícius. "O Senhor é meu pastor. Nada me faltará", escreveu ele, em francês, no mural de sua página, antes do escândalo.

Pesquisas encomendadas pelo PT mostram que eleitores, geralmente dão credibilidade a denúncias envolvendo parentes. Acham, por exemplo, que alguém "se deu bem" ou "saiu lucrando" às custas do governo. Acusações de quebra de sigilo fiscal, por outro lado, são de difícil entendimento.

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