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A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, defendeu neste sábado a apuração de novas denúncias envolvendo ex-assessor da Casa Civil, ressalvando que ainda não havia tomado conhecimento de reportagem publicada pela revista Veja.

"Eu não tive acesso ainda a essa reportagem, mas eu tenho uma posição muito clara em relação a isso. Acredito que todas as denúncias têm de ser rigorosamente apuradas e investigadas e acredito que as pessoas culpadas têm de ser drasticamente punidas", disse Dilma a jornalistas em Campinas (SP).

Reportagem da revista Veja que circula neste final de semana afirma que Vinícius Castro, assessor da Casa Civil exonerado na segunda-feira, teria recebido 200 mil reais em seu gabinete. O dinheiro teria relação com uma compra de medicamentos pelo governo.

"Agora, eu quero dizer também o seguinte: eu tenho um histórico de vida pública. Jamais permiti, jamais abriguei práticas ilegais nas minhas proximidades e não faria isso também na minha campanha", afirmou Dilma.

Vinícius é sócio de Israel, filho da ex-ministra Erenice Guerra, que deixou o cargo na quinta-feira após denúncia envolvendo familiares. Ela substituiu Dilma no comando da Casa Civil quando a petista saiu para concorrer às eleições.

Segundo a revista, o relato foi revelado por um amigo de Vinícius que trabalhava no governo e por seu tio, Marco Antonio Oliveira, então diretor de Operações dos Correios.

Dilma participa em Campinas de comício com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Depois da demissão na quinta-feira, Erenice concedeu à revista IstoÉ que chegou às bancas neste final de semana sua primeira entrevista.

Disse que as denúncias, que chama de campanha difamatória, têm relação com o momento eleitoral. Afirmou que não acompanha o trabalho do filho Israel, acusado de realizar tráfico de influência dentro do governo em favor de empresas, mas disse que ele lhe garantiu que "em nenhum momento ultrapassou os limites da ética".

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