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Na entrevista, Osmar também falou sobre suas alianças e sua política de segurança | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Na entrevista, Osmar também falou sobre suas alianças e sua política de segurança| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

O candidato do PDT ao governo do estado, Osmar Dias, defendeu ontem o afastamento da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, apesar ter em sua coligação parlamentares que fazem parte da direção da Casa. "Cada um deve prestar contas de seus atos", disse o candidato durante entrevista ao Paraná TV 2.ª Edi­­­ção, da RPC TV. O segundo vice-presidente da Assembleia, Augustinho Zucchi, é do mesmo partido de Osmar. O primeiro vice-presidente da Casa, Antonio Anibelli, e primeiro-secretário Alexandre Curi são do PMDB, partido que integra a coligação.

Logo após a divulgação da irregularidades no Legislativo estadual, feita pela série de reportagens "Diários Secretos", produzida pela Gazeta do Povo e pela RPC TV, Osmar aderiu ao movimento O Paraná que Queremos, organizado pela seção paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PR), e pediu o afastamento da Mesa Diretora. "Continuo defendendo que é preciso aderir ao movimento. Eu defendo a ética e a transparência", disse. Na segunda-feira, ao ser indagado no Paraná TV 2.ª Edi­­­ção sobre as denúncias relativas à Assembleia, o candidato do PSDB, Beto Richa, afirmou "não ter compromisso com o erro", mas não disse ser favorável ao afastamento da direção da Casa.

Questionado sobre suas alianças, Osmar disse que ser adversário de Richa, seu aliado em 2006 e 2008, e apoiar a candidatura ao Senado de seu rival nas eleições de 2006 para o governo, Roberto Requião (PMDB), não foi uma escolha. "O candidato que hoje é meu adversário se elegeu para governar Curitiba até 2012", afirmou. A aliança com o PMDB foi justificada pelo apoio às políticas do governo Lula. "Quando reunimos partidos da base de Lula, queremos que o Brasil continue por esse caminho."

Na entrevista, Osmar frisou o seu plano para a área da segurança pública. Segundo ele, não basta contratar policiais. "Se aumentar o número de policiais desse conta de resolver o problema da violência, isso já teria sido feito." Ele planeja um programa com três eixos. "Primeiro a repressão, que deve começar nas fronteiras, com mais atuação da Polícia Federal. Já temos o compromisso firmado com a Dilma." Outros projetos são investir em orientação e implantar a educação em tempo integral nas comunidades mais carentes.

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