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Violação

Dirigente tucano diz que teve conta acessada sem motivação no BB

Segundo vice-presidente do PSDB, banco deu informação à Polícia Federal. BB ainda não se pronunciou. Todos os acessos foram justificados, diz PF

O vice-presidente executivo do PSDB, Eduardo Jorge, afirmou nesta terça-feira (28) que seus dados bancários foram acessados de maneira indevida no Banco do Brasil. Segundo o tucano, as informações sobre duas consultas injustificadas à movimentação financeira dele foram repassadas ao delegado da Polícia Federal que investiga a violação de sigilos fiscais dele e de integrantes do PSDB na unidade da Receita Federal em Mauá (SP).

"O Banco do Brasil informou ao delegado quais foram os acessos à minha conta. Dentre esses acessos à minha conta, dois eu não consegui identificar motivação. O delegado pediu a resposta para o Banco do Brasil e o banco respondeu", afirmou Eduardo Jorge.

A informação da suposta violação dos sigilos bancários do tucano no Banco do Brasil foi divulgada nesta terça pelo portal de internet do jornal "Folha de S.Paulo". Segundo o site, o BB informou à PF e ao Ministério Público Federal cinco acessos à conta de Eduardo Jorge no BB.

O vice-presidente do PSDB disse ao site que só reconhecia motivação em três das consultas - as outras duas não teriam razão profissional. Um dos acessos considerados imotivados teria ocorrido na Região Metropolitana do Rio, em março deste ano. O outro, também em março, foi na agência onde ele mantém conta, em Brasília.

O tucano preferiu não opinar sobre as razões do suposto acesso imotivado. "Vou esperar a conclusão do inquérito para tomar providências. Só constatei dois acessos que não vejo motivação possível", afirmou.

A assessoria de imprensa do Banco do Brasil informou que irá estudar o caso para depois divulgar a posição da instituição bancária. A Polícia Federal informou, por meio da assessoria, que as informações sobre os acessos à conta de Eduardo Jorge foram repassadas pelo Banco do Brasil ao delegado que cuida do caso. Segundo a PF, o banco afirmou que todos os acessos foram justificados e que não houve quebra de sigilo dos dados do dirigente tucano.

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