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“Não me decidi. O Beto fala muito de sua gestão de prefeito. Gostei de algumas propostas do Osmar, mas não gosto desta postura de colar no Lula. Ainda não sei", Luiz Carlos Carvalho de Mello, economista, 36 anos | Fotos: Daniel Castellano / Gazeta do Povo
“Não me decidi. O Beto fala muito de sua gestão de prefeito. Gostei de algumas propostas do Osmar, mas não gosto desta postura de colar no Lula. Ainda não sei", Luiz Carlos Carvalho de Mello, economista, 36 anos| Foto: Fotos: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

O debate de ontem da RPC TV ajudou ao menos parte dos eleitores indecisos a escolher um candidato ao governo do Paraná. A Gazeta do Povo convidou quatro paranaenses que ainda não haviam decidido em quem votar para assistir ao debate na Redação do jornal. Para dois deles, a discussão televisiva foi proveitosa e ajudou na escolha do candidato.

Os quatro eleitores foram escolhidos por editorias diferentes da Gazeta, tentando representar um recorte plural da sociedade. Nenhum dos convidados tem envolvimento partidário.

A enfermeira Celeine Ceconetto gostou das propostas do candidato Osmar Dias (PDT) para a saúde. "Eu conheço as necessidade da saúde e posso dizer que, se tudo que foi prometido for feito, a situação que é terrível atualmente pode melhorar", afirmou ela. O fato de o candidato representar a continuidade da atual administração estadual (teoricamente responsável pela situação da área) não afetou na escolha da ex-indecisa. "Ele mostrou que conhece o assunto. Ganhou meu voto."

O consultor empresarial Vagner Viana lamentou a falta de propostas mais concretas dos dois principais candidatos (o tucano Beto Richa e Osmar Dias), que se preocuparam mais com ataques pessoais. "Falou-se muito genericamente sobre a maioria das propostas. Elas são muito parecidas e o que se sobressaiu foi o jogo de egos", disse Vianna. Mesmo assim, ele afirmou ter se convencido: também votará no pedetista. "Ele apresentou ideias um pouco mais claras, preocupadas com o desenvolvimento humano."

Já o estudante Arthur Ferrari disse que só deve se decidir no domingo. Porém, Ferrari admitiu maior simpatia por Beto Richa. "Adolescente é meio do contra, quer mudar as coisas. O Beto teve mais jogo de cintura. Até domingo vamos ver", disse o estudante, que vai votar pela primeira vez.

Quem saiu com mais dúvidas do que quando entrou foi o economista Luiz Carvalho. "Não gosto dessa ‘colada’ que o Osmar dá no Lula, nem do fato do Beto ser mais um herdeiro na política [ele é filho do ex-governador José Richa]. Talvez não vote em ninguém", admitiu Carvalho.

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