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A duplicação da BR-277 teria um impacto imediato no agronegócio, já que boa parte da produção do Oeste do estado e parte do que é colhido no Noroeste e no Norte é levada às indústrias ou ao Porto de Paranaguá pela rodovia. Com a produção de 3,2 milhões de toneladas, o Oeste é responsável por 23% de toda a soja colhida no Paraná. "O estado cresceu e a infraestrutura precisa acompanhar o crescimento. Não podemos ceifar mais vidas, além [da falta de duplicação] aumentar custos e atrasar as viagens", afirma Khaled Nakka, da Coor­­dena­­doria das Associações Comer­­­ciais e Empresariais do Oeste do Paraná (Caciopar).

Segundo estimativas do Sintropar, cerca de 25% do valor do frete se deve ao pedágio, to­­mando como exemplo o trecho entre Medianeira e Paranaguá. O sindicato considera que esse valor poderá reduzir se as condições de viagem na rodovia forem melhores e o transporte possa ser feito em menos tempo. "[A duplicação] daria mais agilidade e uma garantia de cumprimento de contratos no escoamento e no abastecimento da região", defende o economista e professor de Economia da Unioeste Ronaldo Bulhões.

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