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Cerca de 200 pessoas participaram da manifestação. O sentimento entre os eleitores na comemoração era de tranquilidade | Marcelo Elias/Gazeta do Povo
Cerca de 200 pessoas participaram da manifestação. O sentimento entre os eleitores na comemoração era de tranquilidade| Foto: Marcelo Elias/Gazeta do Povo

A vitória de Dilma Rousseff (PT) não arrebatou um grande número de pessoas como quando Luiz Inácio Lula da Silva saiu vencedor em 2002 e novamente em 2006. A visão da Marechal Deodoro e do calçadão da Rua XV de Novembro lotados ficou no passado. Apenas cerca de 200 pessoas, entre militantes e eleitores, compareceram ao tradicional ponto de celebrações públicas de Curitiba, a Boca Maldita, e ouviram pelo caminhão de som a mensagem da senadora eleita pelo PT, Gleisi Hoffmann, que está em Brasília (DF). Ela parabenizou o trabalho dos militantes e lembrou que o governador eleito Beto Richa (PSDB) não conseguiu cumprir sua promessa de alavancar ainda mais votos para José Serra (PSDB) no Paraná. "Richa falhou na missão de conseguir mais 1,5 milhão de votos para seu candidato". No primeiro turno, o candidato tucano obteve 2,6 milhões votos (43,94%). Agora, o número subiu para 3,2 milhões (55,44%): 618.552 votos a mais, apenas. Ainda sim, o crescimento de Serra foi maior que o de Dilma. A candidata do PT passou de 2,3 milhões de votos no primeiro turno para 2,6 milhões no segundo: 281.847 votos a mais.

O sentimento entre os eleitores na comemoração era de tranquilidade. A maior parte acreditava em uma vitória fácil. "Não me preocupei nem um pouco com uma virada. Acho que o povo votou nela por conta do governo do Lula e pela escalada das classes mais baixas que ele possibilitou", disse a tecnóloga em Museologia, Marilda Kalckmann, de 64 anos. Perto dali, outra eleitora do PT, se disse um tanto apreensiva com a possibilidade de uma virada. "Ainda mais por conta dessa discussão religiosa que apareceu nos últimos dias", afirmou a estudante de Ciências Sociais Natália Nunez, de 23 anos. Para ela Dilma venceu por conta da figura de Lula e da promessa de continuidade.

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