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O governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), votou hoje na capital paulista, no bairro de Higienópolis, e mostrou confiança na ida do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, ao segundo turno das eleições.

De acordo com ele, as recentes pesquisas apontam para o crescimento das intenções de voto em Serra e na candidata do PV, Marina Silva, e isso gerou uma maior confiança na disputa com a candidata do PT, Dilma Rousseff, numa eventual segunda fase do pleito. "Tudo leva a crer na realização do segundo turno, pela evolução das curvas das pesquisas que mostra a alta do Serra e da Marina", comentou.

Segundo ele, caso haja segundo turno, durante as próximas quatro semanas de campanha o povo vai "conhecer melhor os candidatos". "Serra é mais conhecido que a Dilma e ela vai ter que se apresentar mais. Figuras externas não vão poder influenciar tanto", disse Goldman, em referência à participação do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva na campanha.

Goldman ressaltou que, em caso de um eventual segundo turno, as articulações já devem começar nesta segunda-feira, dia 4. Segundo ele, o PSDB está totalmente unido em torno da campanha de Serra para um eventual segundo turno.

O governador avaliou que a campanha eleitoral teve um "bom nível", sem agressões entre os candidatos. Segundo ele, houve uma mobilização muito forte do governo federal, que teria ultrapassado os limites do que é normal. "Serra disputa com Dilma, mas Lula teve um papel além do que se podia esperar de um presidente. Ele extrapolou além do que seria correto", lamentou. "Assistimos a cooptações, não da forma ideológica, mas sim com oferendas, acenos e promessas", acrescentou.

O governador paulista votou às 9h10 na Escola Monteiro Lobato, acompanhado de sua esposa Deuzeni Goldman. Bem humorado, ele fez uma brincadeira com os jornalistas: "O voto é secreto, mas vou contar para vocês. Vou no Tiririca." Em tom de brincadeira, ele arrematou: "Não para deputado, mas para senador." Questionado por repórteres sobre qual será seu destino político em 2011, Goldman disse esperar ir a Brasília para ver a posse do candidato do PSDB, José Serra.

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