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Polêmica

Google recorre contra multa por vídeo que satiriza campanha de Netinho

Em nota, empresa diz não ser responsável por conteúdo em seu site de vídeos. Apesar de multa diária de R$ 10 mil, vídeo estava no YouTube até as 20h40

A assessoria de imprensa do Google no Brasil informou na noite desta quarta-feira (8) que entrou com recurso contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), que determinou multa de R$ 50 mil à empresa por veiculação de um vídeo adulterado relativo à campanha de Netinho de Paula (PCdoB), candidato ao Senado por São Paulo.

O cantor, que em 2008 foi eleito vereador na cidade de São Paulo, foi acusado de agressão contra sua ex-mulher em 2005, episódio que é satirizado no vídeo. Apesar da imposição de multa diária de R$ 10 mil caso o conteúdo continue no ar, o vídeo permanecia disponível no YouTube – site controlado pelo Google – até pelo menos as 20h40. O G1 entrou em contato com a assessoria de Netinho e ainda aguarda retorno.

"A respeito do processo movido pelo candidato ao Senado Netinho de Paula do PCdoB-SP e pela Coligação ‘União para Mudar’ contra o Google, a empresa vem a público esclarecer que já recorreu da decisão de primeira instância e que espera que o TRE-SP tenha um entendimento diverso sobre o tema", diz a nota.

O comunicado também explica que o Google não é o responsável pelo conteúdo publicado em seu site, mas "oferece uma plataforma tecnológica sobre a qual milhões de pessoas criam e compartilham seus próprios conteúdos".

Segundo nota do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) divulgada na terça-feira (7), a sentença do juiz auxiliar da propaganda eleitoral Luís Francisco Aguilar Cortez diz que a alteração do vídeo apresenta "conteúdo ofensivo" por atribuir-lhe "a prática de agressões físicas contra mulheres e defender tais condutas".

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