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Eleições

José Serra faz campanha em Camelódromo e shopping de Londrina

Tucano evitou comentar a vantagem de Dilma nos números. “A pesquisa mais importante é a da boca da urna. Tivemos uma acolhida muito boa em Santa Catarina”, comentou

O candidato à presidência da República José Serra (PSDB) aproveitou o sábado (4) para fazer campanha em Londrina e região. O tucano se misturou com populares no Camelódromo e no Shopping Catuaí. A agenda ainda previa uma visita a Cornélio Procópio. O almoço com ruralistas da Estância Brás Nelore, em Cambé, foi cancelado.

Em entrevista coletiva concedida no Aeroporto de Londrina, José Serra evitou comentar as pesquisas de intenção de voto – são 24 pontos de diferença no Ibope e 22 no DataFolha em favor de Dilma Rousseff (PT) - e sobre a crise das quebras de sigilo, inclusive o da sua filha, Verônica Serra. "A pesquisa mais importante é a da boca da urna. Tivemos uma acolhida muito boa em Santa Catarina", comentou.

Serra responsabilizou o PT pelas quebras de sigilo e disse que não aposta nesse escândalo para reverter a tendência de derrota da sua candidatura, apontada pelas pesquisas de intenção de voto. "Eu não estou preocupado com a eleição", desconversou. "O presidente da República tem que mandar investigar e punir os culpados, ele deve representar todos os brasileiros".

A receptividade ao tucano no Shopping foi considerada boa por assessores. Serra tomou cafezinho e tirou fotos com eleitores – alguns deles registram a foto no telefone celular. No entorno do candidato, tucanos avaliam que o "banho de povo" que Serra toma em Londrina pode dar um ânimo novo ao candidato.

Disputa estadual

Em entrevista coletiva concedida na Estância Brás Nelore, Beto Richa evitou fazer avaliações sobre a campanha presidencial, na qual o seu candidato, José Serra, caiu da liderança para uma desvantagem de mais de 20 pontos porcentuais. Questionado se a presença constante de Serra no Paraná estaria relacionada à estratégia nacional do PSDB, que na iminência de uma derrota na disputa presidencial jogaria peso nos estados onde tem maiores chances de ganhar o governo, Richa disse que não acompanha a estratégia nacional. "Estou me concentrando aqui e tenho feito o possível", disse o ex-prefeito de Curitiba, reafirmando que faz campanha e pede votos para Serra. "Onde passo eu tenho pedido votos. O Brasil estaria seguro nas mãos dele [Serra] para consolidar os avanços conquistados até aqui e avançar mais", declarou.

Beto Richa também disse não temer o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao seu principal adversário, Osmar Dias (PDT). "Eu falo de cadeira: o presidente Lula apoiou a minha adversária [Gleise Hoffman, do PT, na eleição para a Prefeitura de Curitiba, em 2006], e eu tive a maior votação da história", declarou o tucano, que se referiu da Boca Maldita, em Curitiba, no começo da campanha, como um evento "com poucas pessoas". "Não temo que influencie, até hoje não influenciou", minimizou o tucano. Segundo assessores da campanha de Richa, a campanha do presidenciável não trouxe equipe de televisão, mas os registros feitos pela equipe local devem ser cedidos, caso o presidenciável queira usar as imagens no horário eleitoral.

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