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A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, acredita que seu crescimento nas pesquisas de intenção de voto ocorre porque ela faz uma campanha de "debate de propostas". De acordo com a candidata, o que ela tem percebido nas ruas "é muito maior do que aparece nas pesquisas".

Pesquisa Datafolha divulgada na quarta-feira (22) mostra que a candidata do PV passou de 11% para 13% das intenções de voto em relação à mostra anterior, do último dia 16. No entanto, a margem de erro da sondagem é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

A disputa pela Presidência é liderada pela candidata do PT, Dilma Rousseff, com 49%, seguida por José Serra, do PSDB, com 28%. Os demais candidatos não alcançaram 1%. O total de votos brancos e nulos somou 3% e o dos eleitores que não sabem ou não responderam em quem vão votar ficou em 5%.

Ex-ministra do Meio Ambiente, Marina afirmou, em entrevista coletiva dada em Cuiabá (MT), que o alto índice de queimadas no Estado - que registra 26 mil focos de incêndio - se deve à falta de estratégias de combate ao fogo. "Faltou atenção a implementação do Plano Amazônia Sustentável", disse. Ela afirmou novamente que é perfeitamente possível trabalhar com novas tecnologias para o manejo do solo sem a necessidade de queimadas.

Sobre a iniciativa convocada por uma organização não-governamental (ONG), com o apoio do PT e de centrais sindicais, de organizar um ato de protesto contra a imprensa sob o pretexto de que estaria em curso no país um chamado processo de "golpismo midiático", ela se ateve a dizer: "Vou continuar debatendo educação e estou aqui num estado com posição estratégica na produção de alimentos, onde vim firmar compromisso com a realização de investimentos corretos que permitam aumentar a produção sem destruir nossos biomas."

Marina chegou a Cuiabá na madrugada e fez uma visita à sede do PV. Ela também visitou uma "Casa de Marina" num bairro da periferia da capital do Estado e gravou programa do candidato do PSB ao governo mato-grossense, Mauro Mendes.

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