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O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, afirmou nesta segunda-feira (26) que, caso sua adversária Dilma Rousseff (PT) seja eleita, a atuação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) vai se intensificar. Em palestra a cerca de 400 empresários do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em São Paulo, Serra lembrou que Dilma conta com o apoio do líder do MST João Pedro Stédile, nessas eleições. "O Stédile declara apoio à Dilma porque, com ela, eles (sem-terra) vão poder fazer mais invasões, mais agitações", afirmou.

Serra classificou o MST como um "partido revolucionário socialista". "Não é para a reforma agrária que o MST existe", afirmou. Segundo o tucano, não há problema em defender a "revolução", mas sim em fazer isso com dinheiro público. "O MST é um movimento de acumulação de forças revolucionárias", analisou.

Serra voltou a apontar a existência de loteamento político e partidário em agências e empresas federais. Ele qualificou o aparelhamento como um "patrimonialismo bolchevique". "Está tudo loteado. Tudo, tudo. Precisamos de um Brasil governado por partidos, não para partidos", disse.

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