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O bairro do São Braz fica entre Santa Felicidade, colônia italiana, e Orleans, colônia polonesa, reunindo características de ambos os bairros. A cidade de Curitiba cresce em direção ao oeste e ameaça as casas típicas dos imigrantes. Muitas foram abaixo em nome da expansão imobiliária. Dos poloneses, apenas uma casa sobrou e a comunidade luta para que seja tombada, preservada e vire um espaço para a comunidade. Esse é um dos objetivos da Rede de Desenvolvimento Local do São Braz.

"Temos algumas casas antigas e elas são protegidas por abatimento no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Mas não são tombadas e nada impede que percamos elas, como perdemos outras. Essa última casa polonesa vive sendo vendida e passada de dono em dono, provavelmente em troca de potencial construtivo. Queremos que ela seja restaurada e disponibilizada para a comunidade, virando uma biblioteca e um espaço cultural, podendo lembrar a colonização polonesa", diz Valdir Ales, líder da Rede no bairro.

Meio ambiente

Preservação é o que se busca com áreas verdes do bairro. Alguns bosques estão sendo ameaçados pela expansão imobiliária. O bairro é muito requisitado para a construção de condomínios horizontais, o que significaria o desmatamento em boa parte destas áreas. Uma delas fica no limite do bairro com o Santo Inácio e é praticamente mata virgem. "Sou morador antigo do bairro e agora começo a ver áreas degradadas por condomínios. Este bosque é quase do tamanho do Parque Barigui e tem nascentes de rios. Solicitamos que seja preservada e estruturada para que parte dela seja utilizada pela população para aumento da convivência e da segurança", explica Ales.

Além disso, o São Braz pensa nas obras para o bairro, como o Comitê de Acompanhamento e Controle Social (CACS) das obras de revitalização da Avenida Vereador Toaldo Túlio, principal rua do bairro, que começa neste ano.

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