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No horário destinado exclusivamente para deputados federais da coligação, Osmar Dias exibiu vídeo em que recebe o apoio do presidente Lula | Reprodução
No horário destinado exclusivamente para deputados federais da coligação, Osmar Dias exibiu vídeo em que recebe o apoio do presidente Lula| Foto: Reprodução

O candidato ao governo do Paraná pelo PDT, Osmar Dias, "invadiu" ontem à noite, de forma irregular, o espaço do horário eleitoral gratuito destinado aos candidatos a deputado federal pela sua coligação. De acordo com as normas eleitorais, o último dia para que Osmar apresentasse sua propaganda era a quarta-feira. A quinta-feira estava destinada exclusivamente para a propaganda dos candidatos à Presidência e à Câmara Federal – mas não ao governo estadual.

Durante a campanha, a Justiça Eleitoral já havia determinado em outras ocasiões a perda de tempo de propaganda para candidatos que adotaram a mesma prática de Osmar no programa de ontem. Mas o pedetista não deve sofrer esse tipo de punição, pois a quinta-feira foi o último dia do horário eleitoral gratuito.

Os candidatos a deputado da coligação de Osmar não chegaram a perder para Osmar todo o tempo de propaganda. Mas apenas poucos concorrentes puderam dar sua mensagem final aos eleitores. Já o pedetista aproveitou o espaço para reexibir um vídeo em que conversa com o presidente Lula, no qual recebe o apoio do petista.

Propaganda presidencial

O último dia da propaganda presidencial na tevê e no rádio teve um clima de despedida apenas para candidata Dilma Rousseff (PT) – que, segundo as pesquisas, pode se eleger já no domingo. José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV) preferiram reforçar a ideia de que é possível levar a eleição para o 2.º turno.

Dilma reforçou a ideia de que respeitará "a vida e as religiões" – tentando desfazer os boatos de que seria a favor do aborto. Na quarta-feira, a candidata já havia se reunido com lideranças religiosas para se comprometer a não propor a legalização do aborto. A candidata também apareceu prometendo respeitar "a liberdade e a democracia", numa referência indireta às acusações que o PT adota práticas autoritárias, sobretudo contra a imprensa.

No programa de tevê, o presidente Lula dialogou com a candidata em gravações feitas em várias partes do país. Numa delas, Lula apareceu em frente do Jardim Botânico de Curitiba. "Votar na Dilma é votar em mim", disse Lula.

O último programa de Serra buscou reforçar sua imagem "humana", mostrando o candidato junto com a família. O tucano comentou sobre seus gostos musicais, falou sobre a história do seu casamento e até cantou uma música. Tanto no rádio como na tevê, Serra abordou suas principais promessas, como o salário mínimo de R$ 600, reajuste de 10% para aposentados e a ampliação das linhas de metrô em todo o país.

No rádio, Serra falou sobre sua origem pobre. "Eu vim de baixo, nasci em uma vila operária, estudei em escola pública", afirmou.

Já Marina Silva, na tevê, preferiu mostrar seu crescimento nas últimas pesquisas – a "onda verde" que poderia levá-la ao segundo turno. O programa também afirmou que a candidata do PV seria a única que pode vencer Dilma no segundo turno. No rádio, Marina reafirmou sua origem pobre.

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