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O voto de imigrantes brasileiros que moram no Paraguai é permitido desde que o eleitor ainda possua algum vínculo econômico com o Brasil. Ou seja, tenha uma propriedade rural, comercial ou residência no país. Esse, porém, não é o caso da maioria. Apesar disso, estimulados por políticos, inúmeros brasiguaios conseguiram, no passado, fazer o título de eleitor ao burlar endereços, simulando residência em Foz do Iguaçu.

"Se o brasiguaio tiver o título, ele pode votar. Mas se ele não tiver mais o domicílio ou vínculo com o Brasil, pode ser impugnado", explica o juiz da 46ª Zona Eleitoral de Foz do Iguaçu, Gabriel Leonardo Souza de Quadros. Como as provas são difíceis de serem obtidas, a maioria dos eleitores que burlaram a regra vota sem problemas.

Nas eleições dos próximos anos, afirma Souza de Quadros, esse panorama deve mudar a partir do recadastramento eleitoral previsto pela justiça brasileira. O recadastramento obrigará todos os eleitores a refazer o título de eleitor.

O processo será realizado para a utilização das urnas biométricas – que identifica o eleitor por meio da impressão digital. Neste ano, a votação com leitores biomêtricos já ocorrerá em algumas cidades do país. A expectativa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é que, em oito anos, a votação em todo o país seja realizada por meio desse sistema.

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