Paulo Vieira de Souza, conhecido pelo apelido de Paulo Preto, e suposto arrecadador de recursos para campanhas do PSDB, avisou ontem: "Todos aqueles que falarem de mim vão ter que responder na Justiça." O recado teve um destino: a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, que no debate promovido pela TV Bandeirantes, domingo passado, atribuiu a ele suposto desvio de R$ 4 milhões do caixa tucano.
O ex-diretor administrativo e financeiro da empresa Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), cargo do qual foi demitido em 9 de abril, não revelou exatamente sua estratégia diante da ofensiva do PT, que representou contra ele à Procuradoria-Geral de Justiça pedido de inquérito para investigar seus movimentos e suposto tráfico de influência de sua filha, a advogada Priscila Arana de Souza.
Ele se disse disposto a cobrar na Justiça, via queixa crime e ação de danos morais, aqueles que considera seus detratores. Incluiu nessa lista o vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, que lhe teria imputado desvio de dinheiro do partido - o tucano nega categoricamente que tenha feito tal denúncia.
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