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Em programa de evengélicos, Temer diz ser contra o aborto

O deputado federal Michel Temer (PMDB), candidato a vice-presidente da República na chapa de Dilma Rousseff (PT), gravou ontem participação na TV Evangélica Gênesis, da Igreja Sara Nossa Terra, manifestando posição contrária ao aborto.

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Brasília - O presidente do PMDB, Michel Temer (SP), sinalizou ontem que o partido não vai abrir mão da presidência da Câmara Federal em 2011, embora o PT tenha conseguido eleger a maior bancada da Casa. Temer disse esperar que o acordo firmado na atual legislatura, com o revezamento dos partidos no cargo, se repita a partir de fevereiro do ano que vem.

"O PT e o PMDB fizeram as maiores bancadas. O que creio que vai acontecer, embora não quisesse tratar desse assunto agora, é que vai se repetir o que aconteceu nesta Legislatura: um biênio [2011-2012] será do PMDB e outro biênio [2013-2014] será do PT. Acho que haverá conversação nessa direção, que é o que a lógica política recomenda", disse Temer. Na quarta-feira, durante uma reunião de líderes do partido em que foi discutida a atuação no segundo turno das eleições presidenciais, os peemedebistas cobraram mais espaço na campanha da petista Dilma Rousseff e também deram sinais de que pretendem disputar a presidência da Câmara no próximo biênio.

O PT elegeu 88 deputados federais para a próxima legislatura, tornando-se a maior bancada da Casa. O PMDB ficou em segundo, com 79 eleitos. Pela tradição da Câmara, o partido com maior bancada elege o presidente da Casa. Os petistas querem emplacar o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) no cargo, enquanto o PMDB trabalha pelo líder Henrique Eduardo Alves (RN).

Descontentes

Na tentativa de unificar o PMDB em torno da campanha de Dilma, Michel Temer deflagrou uma operação para acalmar peemedebistas derrotados nas urnas que se sentiram abandonados pela petista no primeiro turno. Ele já conseguiu convencer Geddel Vieira Lima, peemedebista derrotado na disputa pelo governo da Bahia pelo petista Jacques Wagner. "Eu tive muitas conversas entre domingo e ontem [quarta-feira] que acho que sanaram muitas feridas. Uma delas era o caso do nosso querido companheiro Geddel Vieira Lima. Ferida curada", disse Temer.

Além das mágoas eleitorais, Temer também contorna as queixas do PMDB sobre maior participação do partido na campanha presidencial. O presidente do PMDB minimizou a insatisfação de aliados ao afirmar que a legenda "está hoje mais incorporada à campanha até por decisão do próprio núcleo" petista.

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