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Brasília - Em nota divulgada ontem, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, afirma que o depoimento prestado à Polícia Federal pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr. comprova que o PT montou uma "farsa" para tentar acobertar a quebra do sigilo fiscal de familiares do presidenciável José Serra e de dirigentes tucanos. Guerra diz que o PT e a candidata do partido à Presidência, Dilma Rousseff, forjaram a versão de que a venda de dados sigilosos da Receita Federal ocorreu a partir de uma disputa interna no PSDB entre Serra e o ex-governador Aécio Neves (PSDB-MG).

"A leitura do depoimento [...] revela o contrário e joga por terra a tentativa do PT de fraudar a verdade: em nenhum momento o jornalista disse ter feito qualquer investigação com o objetivo de proteger o governador de Minas de ações de pessoas ligadas ao governador Serra", diz a nota.

Segundo Guerra, o jornalista confirmou à PF a realização de pelo menos duas reuniões de integrantes do comitê da campanha de Dilma, em Brasília, para contratar serviços de espionagem contra Serra. O tucano diz ainda que o depoimento confirma que o comitê de Dilma analisou propostas financeiras feitas para a contratação de serviços de espionagem, assim como havia uma "disputa interna" de poder entre dirigentes do PT dentro da campanha petista.

Para o tucano, o depoimento prova que Amaury não trabalhava no final de setembro passado no jornal O Estado de Minas – onde disse estar na época, quando teria começado a levantar informações para proteger Aécio Neves. "Enquanto trabalhava no jornal, suas despesas eram custeadas pela empresa e, durante o período das férias, suas despesas passaram a ser custeadas por pessoas. Quem pagava as despesas de Amaury?", questionou Guerra.

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