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O presidente do PT em Minas Gerais, deputado federal Reginaldo Lopes, que disputa um novo mandato, foi detido no fim da manhã deste domingo (3) e conduzido a um posto temporário da Polícia Federal (PF) em São João del Rei por suspeita de prática de boca de urna.

O deputado negou que estivesse realizando qualquer atividade ilegal. Ele prestou depoimento, assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) - referente a crimes de menor potencial - e foi liberado. Lopes alegou que apenas acompanhava o voto da esposa em uma zona eleitoral da cidade e permaneceu na fila ao lado dela. Por ser dirigente partidário, ele argumentou ainda que possui prerrogativas de "fiscal nato" e poderia estar no local, mesmo sendo candidato. "Eu sou um homem público, algumas pessoas vieram até mim, eu não fui até as pessoas", disse.

Depois de recusar a proposta para que sua esposa votasse na frente de outros eleitores, Lopes disse que deixou o local e ficou na porta da zona eleitoral, quando foi abordado por policiais federais e levado para prestar depoimento. Conforme o último balanço da PF, em Minas foram assinados até o momento 28 TCO`s, sendo 14 na região metropolitana de Belo Horizonte e 10 na cidade de Uberlândia.

Rio Grande do Norte

Um ex-prefeito de São José do Campestre, a cerca de 100 km de Natal, foi preso no final da tarde de ontem por suspeita de compra de voto. Ele foi flagrado no interior de uma residência com R$ 3 mil em dinheiro e vários "santinhos" de um candidato a deputado estadual. Após passar a noite na cadeia, o empresário, de 48 anos, que não teve seu nome revelado pela PF, conseguiu um habeas corpus por volta das 12 horas deste domingo. Ele poderá responder o processo em liberdade.

Espírito Santo

As eleições 2010 começaram tranquilas no Espírito Santo, com apenas dois casos de urnas defeituosas, mas no final da manhã o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES) já havia registrado a prisão de um candidato à deputado estadual - Jadson D` Avilla - por fazer boca de urna em Colatina (ES), distante 120 quilômetros de Vitória. Outros dois cabos eleitorais também foram presos com o candidato e outra foi presa em Cachoeiro do Itapemirim (ES), no sul do Estado.

Além deste caso, segundo o juiz eleitoral Paulino José Lourenço, até o meio-dia, outras 64 ocorrências foram registradas em 11 municípios capixabas, incluindo a capital Vitória. Ao todo foram 34 ocorrências de boca de urna, 18 por propaganda irregular, nove por desobediência à lei seca e cinco mandatos de busca e apreensão de documentos foram cumpridos durante as eleições de 2010. O município com o maior número de ocorrências foi Cariacica, com 12 registros, seguido de Cachoeiro do Itapemirim, com 10 ocorrências.

Mato Grosso

Até as 11 horas, 40 pessoas foram presas fazendo boca de urna em Mato Grosso, segundo a Polícia Militar (PM). As prisões aconteceram em Cuiabá, Marcelândia, Nova Mutum, Vera, Barra do Garças, Juína, Nova Olímpia e Confresa. Em Cuiabá, os presos foram encaminhados para o prédio anexo do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Vinte e uma urnas foram substituídas por equipamentos de reservas. O Estado tem 13 zonas eleitorais e um total de 7.059 seções distribuídos em 141 municípios. Para garantir a segurança do pleito a Justiça Eleitoral dispõe de 4.321 policiais militares, 380 policiais federais , 1.263 policiais civis e 40 homens do corpo de bombeiros.

Rondônia

Em Porto Velho, apenas uma pessoa foi presa fazendo boca de urna em Extrema de Rondônia. O delegado da PF Fernando Casarin afirmou que durante a manhã a votação foi considerada tranquila no Estado. Apenas transporte irregular de eleitores e desobediência sobre a circulação de carros com adesivos foram registrados, segundo a PF.

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