O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) barrou ontem a candidatura da ex-governadora do Distrito Federal Maria de Lourdes Abadia (PSDB) a uma cadeira no Senado. O TSE aceitou um recurso do Ministério Público, que contestou decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de conceder o registro da candidatura da política. No recurso, o Ministério Público alegou que Abadia foi condenada por captação ilícita de sufrágio nas eleições de 2006.
A ex-governadora foi condenada a pagar multa de R$ 2 mil por compra de votos durante a campanha eleitoral, quando concorria à reeleição, mas não teve o seu diploma cassado porque não se elegeu para o governo do Distrito Federal. O Ministério Público sustentou que, por causa da condenação, ela não poderia ser candidata, já que a Lei da Ficha Limpa proíbe a candidatura desses políticos.
"Não tinha como cassar o registro porque ela não foi eleita. Mas ela foi condenada, não interpôs recurso e foi imposta pena de multa que ela pagou. Parece-me que a hipótese é tipicamente de aplicação da lei", afirmou o relator do caso no TSE, Arnaldo Versiani.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião