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Plano é registrado em cartório

O candidato Beto Richa (PSDB) registrou ontem em cartório o plano de governo que propõe ao estado, caso eleito. O documento, entregue no 4º Cartório de Registro de Títulos e Documentos, em Curitiba, tem aproximadamente 255 páginas (cerca de 129 folhas). O novo plano traz as propostas de Richa mais detalhadas do que o documento entregue no registro de sua candidatura.

O tucano disse que registrou o plano para que a população possa acompanhar, caso eleito, a evolução e a implantação de cada um dos compromissos assumidos no período eleitoral. Entre os objetivos, propõe investir no desenvolvimento do servidor público, implantar um modelo de gestão pública para resultados, aumentar a capacidade de investimento do estado, promover justiça fiscal e reorganizar a máquina administrativa do estado, entre outros.

O plano também traz as ações propostas para cada área. O documento é resultado de audiências públicas feitas em todas as regiões do estado, segundo a assessoria do candidato. Pela internet foram recebidas mais de 5 mil sugestões. O plano está disponível no site www.betoricha.com.br, no link "Metas de Governo".

"Não tenho compromisso com o erro." Foi dessa forma que o candidato ao governo do Paraná Beto Richa (PSDB) justificou ontem o fato de ter na sua coligação deputados estaduais investigados sobre casos de corrupção e de desvio de dinheiro público na Assembleia Legislativa. Ques­­­tionado sobre o assunto durante entrevista ao Paraná TV 2.ª Edi­­­ção, da RPCTV, Richa disse ainda que a aliança formada por 14 partidos foi feita com legendas que "caminharam juntas nas últimas eleições".

Os escândalos de corrupção no Legislativo estadual foram levantados pela série de reportagens "Diários Secretos", produzida pela Gazeta do Povo e pela RPCTV. Depois das denúncias, o Mi­­­nistério Público Estadual abriu inquérito para investigar a Mesa Diretora da Casa. Dos atuais deputados que integram a Mesa e que são de partidos da aliança de Richa estão o presidente Nelson Justus (DEM), o terceiro vice-presidente Felipe Lucas (PPS), o segundo secretário Valdir Rossoni (PSDB), a quarta secretária Cida Borghetti (PP) e o quinto secretário Edson Praczyk (PRB).

Richa disse ontem que os envolvidos nos escândalos estão na coligação porque acreditam nas propostas dele. O tucano rebateu que não tem compromisso com o erro e que há políticos investigados também na base de outros candidatos. "Eu fiz uma coligação partidária. Não fiz coligação com pessoas. Acho que todos os partidos têm um ou outro mau político filiado a essa sigla", disse Richa à reportagem da Gazeta do Povo. "Tenho meu estilo próprio. Não é uma ou outra pessoa que me apoia ou um outro eleitor que vai votar em mim que vai mudar o que penso em relação à política, em relação ao estado."

Propostas

Se eleito, Richa disse que implantará medidas anticorrupção no governo. Ele lembrou que o Le­­­gislativo é um poder independente, mas que irá contribuir para a maior transparência.

Richa também se comprometeu a ampliar as rodovias e a fazer um modelo de gestão pública semelhante ao que produziu à frente da prefeitura de Curitiba. Os secretários trabalham com metas e contratos de gestão.

O tucano disse ainda que irá despolitizar o assunto pedágio. "Vou chamar os concessionários para um diálogo e vou fazer prevalecer o interesse público." Segundo o candidato, é possível o estado ter uma "tarifa mais justa" e retomar os investimentos para investir nas rodovias.

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