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| Foto: José Paulo Lacerda/CNI

O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, prometeu um "ambiente seguro" para os investidores, com regras claras na economia para os investidores internos e externos. "Esperem regras claras, atrações seguras para o investimento, regulação clara dos mercados e ação que aumente a produtividade e qualidade dos serviços", disse.

Segundo Aécio, o atual governo desperta a "desconfiança" internacional. O tucano disse que a crise econômica se tornou mais grave no Brasil porque a gestão do PT não sinaliza ao mercado quais são suas ações para o futuro. "É hora de o governo ter humildade para reconhecer que fez as escolhas erradas, pelo menos sinalizar mudança de posição que poderia permitir que a arrogância e o unilateralismo das decisões pudessem ser substituídos por um diálogo maior de quem ajuda o governo a crescer", afirmou.

Na conversa com os empresários, Aécio poupou os governos dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Lula de ações "temerárias" na economia, mas disse que os resultados "pífios" dos últimos anos são consequência de "opções erradas" que o governo fez nos últimos anos.

Aécio fez uma comparação com o placar de 7 a 1 para a Alemanha contra o Brasil na Copa do Mundo ao afirmar que o governo Dilma vai deixar "7% de inflação e 1% de crescimento" para o país. "Esse 7 a 1 foi muito triste, mas não é o que me preocupa. O 7 a 1 que nos preocupa é o que deixarão para a gente."

O tucano ainda prometeu aos empresários ampliar dos atuais 18% para 24% o investimento total da economia em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), numa "grande articulação do governo com o setor privado". Em um recado ao empresariado, Aécio disse que terá "coragem" para tomar no início do seu governo "todas as medidas para encerrar esse ciclo perverso de governo", sem detalhar quais seriam essas medidas.

O candidato do PSDB prometeu encaminhar proposta de reforma tributária ao Congresso na primeira semana do seu governo. Aécio defendeu foco na incidência de impostos indiretos, com a criação de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) em substituição a diversos impostos "que infernizam quem produz hoje no Brasil".

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