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Em entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, na noite desta segunda-feira (11), o candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB) voltou a afirmar que não houve irregularidades na construção do aeroporto de Cláudio (MG), que é vizinho à uma propriedade da família do tucano. "Foi feito de forma transparente e republicana e a comunidade sabe a importância desse aeródromo. Se houve algum prejudicado [com a construção] foi meu tio-avô, porque o estado avaliou aquela área em R$ 1 milhão, ele reivindica na justiça R$ 9 milhões, e não recebeu um real até hoje", disse.

O presidenciável também afirmou que há "diferenças enormes" entre as denúncias de corrupção envolvendo petistas sobre as que envolvem seus companheiros do PSDB. "No caso do PT [mensalão], houve uma condenação pela mais alta Corte do país. Líderes do partido estão presos", disse. "No caso do PSDB, se alguém for condenado, não será tratado, como no caso do PT, como herói nacional, isso deseduca", completou.

Perguntado sobre uma possível sensação de desconforto com a apoio de Eduardo Azeredo – principal acusado de envolvimento no mensalão mineiro – à sua campanha, o tucano disse "ele está me apoiando, não o inverso".

Ao ser questionado sobre "medidas impopulares" que poderia implantar em seu governo, como a redução dos gastos públicos e o fim da defasagem das tarifas de energia e gasolina, Aécio afirmou apenas que tomará "as medidas necessárias" para realinhamento dos preços. "Quando e como, obviamente quando tivermos os dados sobre a realidade do governo", disse. Uma das propostas, segundo ele, é a diminuição no número de ministérios.

Projetos sociaisO senador falou também sobre programas sociais que pretende manter se for eleito, como o Bolsa Família e o ProUni. Segundo o tucano, os projetos foram apenas "aperfeiçoamentos" de outros programas já existentes no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) ou em outros estados. "O problema é que todos percebemos que o Brasil parou de crescer e os empregos de boa qualidade pararam de existir", afirmou. "Vamos manter os programas sociais e implanatar ações do estado para sanar outras carências, como educação e saneamento", disse.

Ao comentar os baixos índices de Desenvolvimento Humano (IDH) que o estado de Minas Gerais – estado que governou – registra atualmente, Aécio alegou que "esses números têm que ser vistos em conjunto". Segundo ele, o estado evoluiu muito "em saúde e educação" e o IDH baixo foi reflexo de um momento ruim em áreas pobres do estado, como o Vale do Jequitinhonha. "Tivemos um momento ruim em atividades econômicas, como o café", disse.No final da entrevista, Aécio Neves pediu o voto dos eleitores e citou alguns nomes de pessoas que disse encontrar em campanha pelo Brasil. "Quero governar o Brasil para começar um novo ciclo de desenvolvimento", finalizou.

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