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Na propaganda de rádio desta quinta-feira, assim como na TV na terça-feira, a candidata do PT, Dilma Rousseff falou sobre corrupção, afirmando ter " muita revolta e imensa repulsa" com o tema e "tolerância zero" com práticas corruptas. Durante a maior porte do programa, ela tentou explicar que o PT vem fortalecendo as entidades e instrumentos de combate à corrupção, que está mais aparente, segundo Dilma, porque está sendo mais combatida. A fala pode ser encarada como uma resposta às denúncias de corrupção na Petrobras, em evidência desde que a delação premiada do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, ligou o esquema a importantes nomes do PT e da base aliada. A situação na Petrobras vem sendo alvo de ataques de rivais na disputa à Presidência.

"Ao longo da minha vida, ninguém nunca me viu varrer nada para baixo do tapete. Estamos combatendo a corrupção não com palavras vazias, mas com ações concretas", disse Dilma, depois de afirmar ter "imensa repulsa" pela corrupção.

De acordo com Dilma, "ainda há muito para se fazer", mas o país vem se destacando no combate a esse crime. Durante seu tempo no rádio, ela tentou imprimir a sensação de que o PT criou estruturas mais eficientes para coibir a prática. Dilma citou o fortalecimento da PF, mais autonomia para o procurador geral, a lei que institui a criação dos portais de transparência e a aprovação da Lei da Ficha Limpa.

"Hoje os órgãos federais tem autonomia para investigar tudo e todos", exaltou. "Os juízos que a gente faz sobre a corrupção nascem às vezes de noções distorcidas. Quanto mais a corrupção aparece, mais parece que ela cresce".

Segundo a presidente, "nos regimes fechados e corruptos prevalece a falsa ideia de que não há nada de errado" e o Brasil vive "novos tempos no combate à corrupção".

"A demagogia passa a falsa sensação de que tudo piora. Tenho as mãos limpas e desejo de todos o mesmo respeito com o dinheiro público", afirmou.

O programa petista, mais uma vez, usou propostas de Marina para o banco central com o intuito de atacá-la, afirmando que "dar autonomia jurídica ao Banco Central é privilegiar o direito de poucos" e isso seria uma forma de "desvio" de recursos públicos para os mais ricos.

Marina disse que vai implantar ações preventivas na área da segurança. O programa do PSB, por sua vez, usou uma gravação repetida sobre o fato de propor um governo "diferente" ao que chamaram de "guerra" entre PT e PSDB. No restante do tempo, a candidata Marina Silva explorou o tema da segurança pública, criticando o governo e se comprometendo a implementar o Pacto Pela Vida, programa criado em 2007 por Eduardo Campos em PE.

"O problema é grave demais e o governo federal não pode se omitir de suas responsabilidades para os governadores, mas também não adianta criar ministério.

O programa do candidato Aécio Neves (PSDB), atacou Marina tentando explorar seu passado petista. "Olhe bem quem é cada um, de onde vem", disse um dos apresentadores. "Marina foi fundadora do PT, senadora pelo PT, ministra pelo PT, tava lá com a Dilma inclusive no tempo do mensalão, no PT. Por isso que eu digo: mudança de verdade mesmo é só com Aécio. Enquanto essa turma toda tava junta no PT, Aécio estava na oposição.

Aécio voltou a defender redução da maioridade penal em programa eleitoralNo restante do programa, Aécio, junto com o vice da chapa, Aloysio Nunes, defendeu a redução da maioridade penal para 17 anos. Logo depois, o governador e candidato à reeleição em SP, Geraldo Alckmin (PSDB0 pediu votos para o tucano:

"Aécio foi governador e sabe o papel que o presidente pode ter na segurança", disse.

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