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Presentes nas principais redes de relacionamento on-line, os candidatos ao governo do Paraná utilizam a internet para criar laços com o eleitor e apostam no engajamento social para vencer as eleições de outubro. Mas eles têm estratégias diferentes para conquistar a atenção e o voto do internauta.

INFOGRÁFICO: Veja a atuação nas mídias sociais dos princípais candidatos ao governo

Com 122 mil curtidas em sua página oficial no Fa­­cebook e mais de 52 mil seguidores do Twitter, o governador Beto Richa (PSDB) é o que mais tem fãs nas redes sociais (veja infográfico ao lado). Apesar disso, é Roberto Requião (PMDB) quem mais posta links no Facebook e mensagens no Twitter (uma média de 34 posts por dia). O peemedebista também é o que mais interage com os seus seguidores – embora demore mais que os adversários para respondê-los (duas horas em média). Já Gleisi Hoffmann (PT) e Richa respondem quase que imediatamente. A petista e o tucano também preferem publicar fotos de campanha e peças produzidas exclusivamente para as redes como forma de interação. E Gleisi é quem menos posta na rede – geralmente, só textos.

Com relação à linguagem, Richa é o que mais publica mensagens em primeira pessoa. Especialista em marketing político digital e coordenador da Academia do Marketing no Rio de Janeiro, Alberto Valle diz que esse é o ideal numa campanha em que o eleitor quer falar com uma pessoa e não com uma marca. "É importante que seja sinalizado quando é o candidato que fala ou quando é a equipe que posta mensagens."

O número de "likes" não quer dizer que o candidato é o mais forte nas redes. "Loucos por números, os candidatos muitas vezes acabam até comprando likes; o que não muda nada", diz. De acordo com ele, o engajamento do usuário – medido pela quantidade de vezes que o candidato é citado e pelo número de fãs – é o que faz diferença nesse tipo de interação. "Rede social é relacionamento. O candidato precisa interagir, se relacionar com o eleitor."

Influência

Apesar da repercussão das redes sociais, a influência delas na formação de opinião do eleitor ainda não é grande. Tudo depende do grupo de amigos ao qual a pessoa está conectada. "Se for mais de direita, você vai ver mais posts de direita. Se você for mais de esquerda, você vai ver mais posts de esquerda", explica a doutora em Comunicação e Linguagem Lucina Viana, professora do curso de Tecnologia e Produção Multimídia da FAE Centro Universitário. "Isso porque a posição política também está entre os interesses comuns do seu grupo de amigos. Ou seja, a rede social só serve para fortalecer a opinião já formada."

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