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A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, reuniu nesta terça-feira (9) os líderes dos partidos aliados na Câmara e no Senado para debater o calendário de votações no Congresso e as prioridades do Palácio do Planalto até o fim do ano. Parte do encontro foi dedicada ao debate do resultado das eleições municipais, com uma avaliação positiva do desempenho dos partidos aliados.

"Para não dizer que não teve o assunto eleições na pauta, em primeiro lugar, há um levantamento muito claro que apresentamos, a base foi majoritariamente muito bem sucedida nas eleições. A oposição ficou restrita a algo em torno de 20% dos prefeitos eleitos em todo o país. O resultado eleitoral da base do governo foi extremamente positivo. Isso foi algo que comentamos", disse a ministra.

Ideli entregou aos líderes um levantamento sobre o desempenho dos parlamentares aliados que disputaram as eleições. "Entregamos o estudo, com percentual de votos, para os líderes poderem avaliar como voltam os parlamentares. Uma parte volta feliz porque se elegeu, outra parte, porque foi para o segundo turno e houve os que não se elegeram.

O governo, segundo Ideli, quer votar até o fim do ano todas as medidas provisórias em tramitação, para evitar que elas caduquem, já que fevereiro será um mês de eleição das mesas diretoras da Câmara e do Senado, além de ter o feriado de Carnaval. Entre as MPs estão a que cria a Empresa de Planejamento Logístico (EPL) e a que reduz as tarifas de energia elétrica.

O Planalto quer discutir em conjunto o Plano Nacional de Educação (PNE) e o projeto que trata da divisão dos royalties do petróleo. A ideia do governo é vincular a ampliação dos recursos da educação aos royalties. "Além das MPs que temos de aprovar até o fim do ano tratamos de algumas matérias que são importantes e estarão em debate nos próximos mês, duas matérias relacionadas royalties e PNE. A sinalização que a presidente Dilma deu que, para garantir o percentual maior no PNE, a origem dos recursos esteja assegurada e a melhor maneira de garantirmos a fonte é a discussão sobre royalties e fundo social do pré-sal", afirmou.

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