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Rádio

Candidatura de Marina Silva é lançada no horário eleitoral

Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) aproveitaram seu tempo no rádio para falar sobre o que fizeram como governador de Minas Gerais e presidente do Brasil, respectivamente

Uma compilação de discursos da recém-escolhida candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, foi utilizada pela coligação "Unidos pelo Brasil" no horário eleitoral desta manhã, no rádio, para lançar a candidatura da ambientalista. A escolha dela candidatura foi oficializada ontem pelo PSB.

Marina foi apresentada como a representante dos valores e ideais de Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo no último dia 13. Nas falas escolhidas, a candidata promete fazer um programa para melhorar o Brasil e "acabar com essa história de política de curto prazo, só para alongar o prazo dos políticos".

O programa foi finalizado com uma das últimas frases de Campos – "Não vamos desistir do Brasil" –, seguida de outra de Marina: "Eu enxergo o Brasil do tamanho que ele deve ser".

PSDB X PT

Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) aproveitaram o tempo no rádio para falar sobre o que fizeram como governador de Minas Gerais e presidente do Brasil, respectivamente.

Neves falou sobre "dar o exemplo" e lembrou o corte que fez no próprio salário ao assumir o governo de Minas, além da diminuir o número de secretarias e cargos. O candidato afirmou, ainda, que seu estado tem o melhor ensino fundamental do país e aproveitou para criticar a atual gestão federal: "Esse governo que está aí é muito fraquinho, não consegue resolver nada".

Os ataques de Dilma foram mais contundentes. A candidata apresentou números da saúde e da educação para comparar os resultados do governo FHC aos do seu governo. O programa da presidente também questionou os ouvintes: "Você realmente se dá conta do quanto sua vida mudou nos últimos 12 anos?", e apresentou um personagem responsável pela memória virtual, que hoje citou uma matéria da Folha de S. Paulo de 20 de maio de 2002, cujo manchete era: "Metade dos lares brasileiros tem pelo menos um sem trabalho".

Com mais tempo, Dilma ainda usou um depoimento de uma eleitora, apresentou uma reportagem que citou números da agricultura familiar e tratou de temas como a seca no nordeste, a crise internacional e a distribuição de remédios. O programa foi finalizado com uma participação do ex-presidente Lula: "Meu segundo mandato foi melhor do que o primeiro. Com Dilma tenho certeza de que vai ser assim também".

Nanicos

Com o primeiro programa a ir ao ar nesta quinta-feira, a candidata do PSOL, Luciana Genro, disse que as manifestações de junho do ano passado "foram maiores que qualquer partido, sindicato ou entidade" e afirmou que isso causou medo aos "políticos do sistema", mas que ainda assim eles não cumpriram com o que prometeram.

Mauro Iasi (PCB) disse que seu partido quer discutir o Brasil com os cidadãos e ir "às raízes dos nossos problemas". Zé Maria (PSTU) afirmou que era preciso diminuir a remessa de lucro para o exterior, garantir a estabilidade de emprego e estatizar as empresas que demitirem.

Eymael (PSDC) disse que, se for eleito, a Constituição será cumprida. Rui Costa Pimenta (PCO) afirmou que seu partido não faz promessas eleitorais, porque acredita que as mudanças devem ser construídas com os eleitores. Pimenta disse, ainda, que o país vive uma ditadura, com jovens sendo presos por participarem de manifestações, e prometeu uma revolução social. Eduardo Jorge (PV), que dedicou seu primeiro programa inteiro a uma homenagem a Eduardo Campos, aproveitou este para se apresentar aos eleitores.

Os candidatos Levy Fidélix (PRTB) e Pastor Everaldo (PSC) utilizaram os mesmos programas que foram ao ar na terça-feira (19).

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