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Ao comentar uma publicação da imprensa estrangeira que questiona o legado social das Olimpíadas de 2016, o candidato à reeleição e atual prefeito, Eduardo Paes (PMDB) atribuiu o problema de superlotação das emergências dos hospitais do Rio às cidades vizinhas que "exportam" doentes. Paes se referiu aos municípios da Região Metropolitana - que inclui tanto Baixada Fluminense, como Niterói e São Gonçalo - cujos governos são de legendas coligadas com sua chapa, a "Somos um Rio".

"A gente precisa que os outros municípios da Região Metropolitana do Rio invistam em saúde. A gente busca integração, mas há um papel de cobrança dos outros prefeitos que fecham hospital permanentemente. Praticamente todos estão com as emergências fechadas. Está todo mundo vindo para cá. A gente não pode ficar investindo e investindo e os outros desinvestindo", disparou o prefeito nesta manhã de domingo (2), após uma visita à Praça Edmundo Rego, no Grajaú, na Zona Norte do Rio. Lá, Paes fez corpo-a-corpo com eleitores e aproveitou para fazer uma sessão de shiatsu.

O prefeito ainda voltou a prometer a municipalização dos hospitais estaduais Albert Schweitzer e Rocha Faria, ambos na Zona Oeste do Rio. E, ainda anunciou que a prefeitura vai inaugurar ainda neste mandato um centro de emergência regional no Hospital Salgado Filho, no Méier.

"É um espécie de estufa que ajuda a reduzir a pressão sobre o atendimento emergencial. A gente tem feito os centros de emergência regional. O primeiro foi no Souza Aguiar e funcionou muito bem. Fizemos o segundo no Miguel Couto. E, na semana passada, inauguramos do Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra. Só falta a do Salgado Filho", disse Paes.

Escolas de Samba voltam a ser pauta de campanha

Pelo manhã, o prefeito se manifestou no Twitter sobre a decisão da Portela, sua escola de coração, de dispensar a mestre-sala e porta-bandeira Rogerinho e Lucinha Nobre. Paes classificou o episódio como "lamentável". Na rede social ainda criticou a escola e disse que "o motivo não foi esclarecido.". No entanto, preferiu baixar o tom e disse que quem estava comentando era o Eduardo e não o prefeito.

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