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Suspense

Apuração promete ser dramática no Rio e no Rio Grande do Sul

Em ao menos sete estados, é quase certo que haverá segundo turno. No Rio de Janeiro, a apuração deve ser emocionante. O atual governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB), com 32% no Datafolha de ontem, está praticamente garantido no 2º turno, mas Anthony Garotinho (PR), com 21%, e Marcelo Crivella (PRB), com 19%, disputam a segunda vaga em empate técnico. No Rio Grande do Sul, o atual governador, Tarso Genro (PT), tem 31% das intenções de voto no Datafolha de ontem, está à frente de Ana Amélia (PP) e José Ivo Sartori (PMDB), ambos com 25%. Além de gaúchos e fluminenses, Amapá, Distrito Federal, Rondônia, Paraíba e Roraima devem decidir seu governador no segundo turno. Em outros dez estados, a possibilidade de segundo turno está em aberto. No Mato Grosso do Sul, onde Delcídio Amaral (PT) lidera com 42%, a soma dos índices dos concorrentes deixa o quadro em aberto. Os três principais adversários do petista somam 40%, em empate técnico. Acre, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Pará, Paraná, Rio Grande do Norte e Sergipe também estão nessa situação.

Em dez estados brasileiros, as eleições para governador devem ser decididas neste domingo, segundo as pesquisas eleitorais mais recentes. Já em outras sete unidades da federação, incluindo o Distrito Federal, se as tendências das pesquisas forem mantidas, será preciso disputar o segundo turno, no dia 26 deste mês. Nos outros dez estados, as pesquisas mostram o líder em intenções de voto em empate técnico com a soma dos seus adversários – ou seja, a decisão pode ocorrer hoje, mas um segundo turno não está descartado. Na eleição de 2010, 18 governadores foram eleitos no primeiro turno – o que exige do candidato ter mais do que a soma dos votos de seus adversários.

INFOGRÁFICO: Confira a probabilidade de segundo turno nas eleições para governador

No Paraná, a última pesquisa Datafolha, divulgada ontem, mostrou que o governador e candidato à reeleição Beto Richa (PSDB) deve vencer hoje a eleição. Já no Ibope divulgado neste sábado, o tucano está tecnicamente empatado com a soma dos outros concorrentes, o que indica que ele pode vencer hoje ou que a disputa vai para o segundo turno (veja os números das duas pesquisas no infográfico ao lado e na página 11).

Em São Paulo, maior e mais importante colégio eleitoral do país, o esforço do ex-presidente Lula parece não ter sido suficiente para embalar a candidatura do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT). O candidato aparece apenas na terceira colocação, com 11% das intenções de voto, segundo pesquisa Datafolha divulgada ontem. A tendência é que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) seja reeleito no primeiro turno. Segundo o Datafolha, ele tem 51% das intenções de voto, à frente de Paulo Skaf (PMDB), que tem 21%.

Outro estado importante em que o PT pode ser derrotado já na primeira rodada é a Bahia. A última pesquisa Ibope indica que o atual governador, o petista Jaques Wagner, não conseguirá eleger seu sucessor, Rui Costa, que tem 27% das intenções de voto. Paulo Souto (DEM) lidera com 43% e pode decidir a disputa já neste domingo.

Em compensação, o PT deve ganhar outro dos mais importantes colégios eleitorais do país: Minas Gerais. O ex-ministro do De­­senvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Fernando Pimentel lidera com 43%, e o candidato do PSDB, Pimenta da Veiga, aparece com 30%, segundo Datafoçlha de ontem. Seria uma importante vitória para os petistas na casa do presidenciável do PSDB, Aécio Neves, que foi governador do estado entre 2003 e 2010.

Também devem ter a eleição para governador definida no primeiro turno os estados de Alagoas, Maranhão, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Santa Catarina e Tocantins.

Possível recorde

Caso, além desses dez estados, outros nove decidam suas eleições ainda no primeiro turno, o número de governadores eleitos neste domingo será o maior dos últimos 20 anos. Desde 1994, as eleições estaduais ficaram progressivamente menos acirradas. Naquele ano, apenas nove unidades da federação decidiram seu governador no primeiro turno. Esse número cresceu progressivamente de 1998 a 2010 – foram 13 eleitos em 1998 e em 2002, 17 em 2006 e 18 nas últimas eleições.

Este cenário é pouco provável, mas não impossível. Em dez estados, o líder nas pesquisas está em empate técnico com a soma dos seus adversários – em dois deles, o líder aparece à frente; e, em seis, o líder está atrás.

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