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O candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, disse a jornalistas nesta terça-feira (16) que a desinformação em torno do kit anti-homofobia estimula indiretamente a intolerância e a violência. "Quando você desinforma, você cria uma nuvem de insegurança nas pessoas, que é própria de quem quer promover esse tipo de preconceito. Isso que é ruim", comentou.

Para o petista, ao trazer para o debate o conhecido "kit gay", seu adversário não colabora para elevar o nível do debate. "O que o Serra faz não se deve fazer na política: a partir da desinformação se produziu efeitos deletérios para a democracia", avaliou. Haddad disse que está analisando o kit produzido pela Secretaria Estadual da Educação durante a gestão de seu adversário, José Serra (PSDB), no governo estadual (2007-2010).

Zé Dirceu

Sobre a vinculação de seu nome ao do ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção ativa no caso do mensalão, o candidato do PT disse que a estratégia de Serra de "atacá-lo" no lado pessoal "é a que restou a ele" para desviar a atenção do eleitorado. "É uma estratégia que interessa a ele e não a mim. Não posso responder na mesma moeda", ponderou. De acordo com Haddad, associá-lo com os envolvidos no mensalão "é besteira", já que ele e seus auxiliares têm "reputação ilibada". "Não é o caso dele. Ele tem problemas de toda ordem", disparou o petista.

Ao comentar o plano de governo lançado na segunda-feira (15) pelo tucano, Haddad classificou o programa de "carta de intenções". "Não é bem um plano de governo, um plano de governo tem que ter metas e ele não apresentou nenhuma meta", respondeu o petista. "Eles não querem se comprometer com metas porque o Kassab se comprometeu com metas e não cumpriu quase nenhuma", acusou.

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