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As coligações dos principais candidatos à Presidência da República aproveitaram o primeiro programa do horário eleitoral gratuito, veiculado na manhã desta terça-feira (19), no rádio, para prestar homenagens ao ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em acidente aéreo na semana passada.

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A coligação "Unidos pelo Brasil", do próprio Eduardo Campos, abriu o horário eleitoral e apresentou depoimentos do político. A chapa falou sobre o sentimento de mudança que tomou conta do País desde as manifestações de junho do ano passado, e afirmou que Eduardo Campos representava essa possibilidade de mudança.

O candidato do PSDB, Aécio Neves, usou sua fala inicial para dizer que seus sonhos para o Brasil são semelhantes aos de Campos. Além disso, Neves afirmou que tinha uma relação de amizade e respeito para com Campos, e relembrou os tempos em que os dois acompanhavam os passos de seus avôs, Tancredo Neves e Miguel Arraes, também políticos.

No programa da coligação "Com a Força do Povo", não foi a candidata, Dilma Rousseff, quem falou sobre Campos, mas o ex-presidente Luz Inácio Lula da Silva. O petista disse que ele e Eduardo Campos tinham afeto "de pai e filho" e, por isso, sentia uma "imensa dor" com a morte do candidato do PSB. O ex-presidente repetiu, ainda, uma das últimas frases de Campos, dizendo que não desistirá do Brasil.

Além deles, os candidatos Levy Fidélix (PRTB) e Eduardo Jorge (PV) aproveitaram seus programas para prestar solidariedade às famílias das vítimas do acidente que matou Eduardo Campos. O candidato do PV usou todo o tempo do seu primeiro programa eleitoral de rádio para homenagear Campos e as outras seis pessoas que estavam no avião com ele.

Críticas e propostas

Aécio Neves também aproveitou seu espaço para dizer que o Brasil está pior do que estava há quatro anos, e que isso é um problema de gestão do País. "As pessoas perderam a confiança na capacidade do governo de fazer o Brasil avançar", afirmou, antes de dizer que estava ali para liderar a união do brasileiros em torno de um projeto de país, e não de um projeto de governo.

Já Dilma Rousseff renovou seu compromisso de fazer uma campanha de alto nível e tratou de feitos de seu governo, como a criação de uma grande rede de proteção social, a realização de obras de infraestrutura e a divisão dos royalties do pré-sal (75% para a educação e 25% para a saúde). A partir de perguntas de cidadãos, a candidata à reeleição também afirmou que "no Brasil, hoje, as mulheres têm a oportunidade de crescer" e falou sobre o que foi feito durante seu governo no estado de São Paulo. Dilma aproveitou ainda para comparar números do governo FHC com os de seu governo.

O candidato Zé Maria (PSTU) usou seu tempo para afirmar que um bom governo precisa de independência financeira e disse que faria um governo dos trabalhadores sem patrão.

Levy Fidélix (PRTB) disse que "o mundo rosáceo" descrito pelo atual governo não é o do Brasil e que se dispõe a "endireitar o Brasil" desta situação caótica que, segundo ele, o país vive.

Eymael (PSDC) criticou a falta de segurança pública, o sistema de saúde público e o sistema tributário, e afirmou que, se for eleito, "a Constituição será cumprida".

Pastor Everaldo (PSC) declarou-se candidato da família brasileira e disse que é contra o aborto e a legalização de drogas, e que defende "a família brasileira como está na Constituição".

O último programa foi o da candidata Luciana Genro (PSOL), que foi apresentada por Marcelo Yuka, um dos fundadores do grupo musical O Rappa. Luciana disse que sua campanha serviria para mostrar que é possível viver uma vida digna e afirmou que é preciso coragem para enfrentar os interesses de uma minoria privilegiada.

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