O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal dom Raymundo Damasceno, disse ontem que as igrejas não são "currais eleitorais" e não devem influenciar os eleitores nas eleições de outubro. Dom Raymundo afirmou que a Igreja Católica não faz "distinção" de candidatos por religião, nem pede que os católicos escolham nomes ligados à sua opção religiosa. "Não fazemos nenhum curral eleitoral. Orientamos, falamos, mas não fazemos comitês eleitorais em nossos templos. A liberdade é fundamental", afirmou. Questionado sobre a candidatura à Presidência de Marina Silva (PSB), que é evangélica, dom Raymundo argumentou que os fiéis são "livres" para escolher seus candidatos, mas devem fazê-lo de "maneira consciente". "O eleitor deve conhecer suas propostas, seu passado, seu projeto de governo. Temos que escolher o melhor candidato pensando no Brasil, e não em interesses pessoais ou de grupos", afirmou. O cardeal cobrou dos candidatos uma atuação na política de forma "coerente com os seus princípios". "Tem que manifestar sua fé em sua vida social, no trabalho, e atuar pensando no bem do país. Não fazemos discriminação."
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