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O ato em favor do pré-sal e da Petrobras, organizado por centrais sindicais nesta segunda-feira, na Cinelândia, no Centro do Rio, virou campanha eleitoral em favor da presidente Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição, e do senador Lindbergh Farias, que concorre ao governo do estado. Cabos eleitorais petistas pagos por candidatos a deputado federal e estadual do partido e pelo candidato ao Senado Carlos Lupi (PDT) se concentram no local a espera do ex-presidente Lula, que deverá participar de uma caminhada até a sede da estatal, onde fará um discurso.

Pelo menos 300 policiais militares do batalhão de choque fazer a segurança do evento. Sindicalistas e integrantes de movimentos sociais utilizam carros de som. No microfone, eles atacam a candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "Não podemos deixar que uma candidata que já foi do PT venha agora a mudar de lado", disse uma seguidora identificada apenas como graça.

O Senador Marcelo Crivella (PRB), outro candidato ao Palácio Guanabara, esteve mais cedo no local a convite do ex-presidente, mas teve que sair porque tinha uma entrevista ao vivo no RJ primeira edição, da TV Globo. Crivella criticou os recentes escândalos que atingem a Petrobras.

"Vergonha. É um vexame. A gente quer um compromisso que garanta o Rio de Janeiro, que hoje é pré-sal. E quem fez a descoberta do pré-sal, o Lula e a Dilma, é que vão defender melhor esse interesse."

O governador Luiz Fernando Pezão, candidato do PMDB à reeleição, e o deputado federal Anthony Garotinho, que disputa o governo pelo PR, não confirmaram presença. Lindbergh, Crivella, Pezão e Garotinho fazem parte da base aliada da presidente Dilma. Inicialmente a coordenação nacional de campanha de Dilma tinha a intenção de juntar no mesmo palanque os quatro políticos, para fortalecer a candidatura presidente no Estado.

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