O presidente do PSB, Roberto Amaral, e a advogada da coligação Unidos pelo Brasil, Gabriela Rollemberg, formalizaram nesta sexta-feira (22) perante o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a substituição da chapa que irá concorrer às eleições presidenciais neste ano. O pedido de registro confirma Marina Silva como candidata oficial do PSB em substituição a Eduardo Campos, morto em acidente de avião na semana passada. Também foi confirmada a indicação de Beto Albuquerque como candidato a vice-presidente na nova chapa socialista.
Pela legislação eleitoral, a coligação tem dez dias da data do fato para apresentar substituto em caso de morte do candidato. O prazo terminaria neste final de semana. No pedido de registro, foi formalizada também a permanência da coligação original, contando inclusive com o PSL, que havia ameaçado deixar o grupo após a divulgação dos nomes da nova chapa. A Unidos pelo Brasil continua formada, portanto, por PSB, PPS, PPL, PHS, PRP e PSL.
O PSL não participou da reunião realizada em Brasília na quinta (21) que referendou a composição da chapa, mas, de acordo com o PSB, apresentou hoje decisão da Executiva Nacional pela permanência na coligação. O pedido de registro será analisado pelo TSE obedecendo ao mesmo trâmite da análise da chapa anterior.
Mais cedo, Marina evitou responder sobre a possibilidade de criar a Rede Sustentabilidade mesmo se for eleita em outubro. De acordo com ela, o momento é de solidariedade com o PSB após a trágica morte de Eduardo Campos, que era o cabeça da chapa e também presidente nacional da legenda. "O PSB teve um gesto altamente democrático quando nos acolheu. O PSB passa por um momento difícil da perda de seu líder maior e a Rede tem uma atitude de dar ao PSB o mesmo acolhimento", afirmou, em entrevista coletiva na sede da coligação, em São Paulo.
A candidata defendeu a união entre os partidos e facções das legendas que formam a coligação Unidos pelo Brasil em torno do projeto de governo definido ainda com Eduardo Campos. "Agora não é hora de ficarmos cada um querendo valorizar a parte, é hora de lutarmos pelo todo. E o todo é o legado que Eduardo Campos suscitou na sociedade brasileira", afirmou.
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