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Policiais entraram em confronto com manifestantes que jogaram ovos na casa de candidata | Carlos Ohara/ Gazeta do Povo
Policiais entraram em confronto com manifestantes que jogaram ovos na casa de candidata| Foto: Carlos Ohara/ Gazeta do Povo

O resultado das eleições municipais gerou confusão em Floresta, a cerca de 30 quilômetros de Maringá (Norte do estado), na noite de segunda-feira. A casa da candidata a prefeita Silvanir Pereira Higino (PT), localizada na área central, foi alvo de protesto realizado por cerca de 1,2 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar (PM).

A polícia informou que os manifestantes acusavam Silvanir de ser uma candidata laranja para beneficiar o prefeito eleito Roberto Ruiz (PP), que conquistou 2.261 votos ou 47,91% dos votos válidos.

A enfermeira Silvanir, como a candidata é conhecida, recebeu 403 votos, 8,54% dos votos válidos. Ela foi a terceira colocada no pleito, atrás de Junão (PMDB), que conquistou 43,55% dos votos válidos.

Os manifestantes arremessaram paus, pedras, ovos contra a residência da candidata e soltaram rojões. Pneus também foram queimados em frente do imóvel, que teve vidros quebrados. Os manifestantes também ameaçaram atear fogo na casa. Por conta do número crescente de pessoas que participavam do protesto, equipes da PM de Maringá, Paiçandu, Mandaguaçu, além de agentes Polícia Federal (PF) de Maringá e até do Pelotão de Choque foram chamadas para conter os protestos.

A enfermeira, o marido e uma filha permaneceram dentro do imóvel até a chegada de soldados do Pelotão de Choque e de agentes da PF. De acordo com a polícia, a família não ficou ferida.

Mesmo com a chegada do reforço policial, os manifestantes se negaram a deixar o local e entraram em confronto com os policiais. Foram usadas bombas de efeito moral para dispensar as mais de mil pessoas que estavam em frente à residência de Silvanir. Assustada, a multidão recuou.

Na tarde de ontem, a Justiça de Maringá deferiu pedido da defesa da candidata e determinou que 12 pessoas presentes nos distúrbios, identificadas através de imagens de televisão, permaneçam a uma distância mínima de 200 metros de Silvanir e de coordenadores de sua campanha. A maioria das pessoas atingidas pela decisão tem ligação com a coligação do candidato derrotado Junão (PMDB). O peemedebista não foi localizado pela reportagem

Eleito

O prefeito eleito Roberto Ruiz (PP), afirmou por telefone que não foi beneficiado pela campanha de Silvanir. "Desconheço o que motivou aquelas pessoas. Mas posso assegurar que não tenho envolvimento algum com isso."

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