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Em sua primeira prestação de contas, a campanha de Alexandre Padilha (PT) ao governo de São Paulo informou à Justiça Eleitoral ter arrecadado R$ 203 mil.

O valor representa cerca de 3% do que angariou o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que busca a reeleição, e quase 6% do que somou o candidato Paulo Skaf (PMDB). O tucano declarou ter recebido R$ 6 milhões, enquanto o peemedebista, R$ 3,8 milhões.

Em 2010, na largada da corrida eleitoral, o PT arrecadou R$ 1,2 milhão em valores atualizados. Na época, o candidato do partido ao Palácio dos Bandeirantes era o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil).

Padilha chegou a classificar como "boato" as dificuldades de caixa. O grupo do petista, no entanto, atribui o problema a dificuldades burocráticas para a arrecadação. Nos últimos dias, integrantes da campanha evitaram divulgar o valor.

A Folha de S.Paulo mostrou que a equipe de Padilha teve que recorrer à campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff para tentar contornar as limitações de caixa.

Segundo a reportagem apurou, auxiliares do petista querem que a campanha de reeleição de Dilma ao Planalto banque ao menos os custos com comunicação -avaliados, nos bastidores, em R$ 50 milhões. Tradicionalmente, essa é a parte da campanha que gera mais custos. O teto de gastos informado à Justiça Eleitoral é de R$ 92 milhões.

Com 4% de intenção de voto (segundo o Datafolha), Padilha tem encontrado dificuldades de arrecadação.Na órbita de Dilma, petistas sustentam que o auxílio financeiro da campanha nacional à candidatura local deve ocorrer em breve, mas não no montante almejado. A campanha de reeleição de Dilma tem previsão de gasto de R$ 298 milhões.

A equipe financeira de Padilha começou a procurar, nos últimos dias, os tradicionais financiadores. Inicialmente, ouviu que os empresários estavam em férias após a Copa do Mundo. Foram então programadas conversas para os próximos dias. Serão procurados bancos, construtoras, médios e pequenos empresários.

Entres os petistas de São Paulo, há receio de que parte das doações, especialmente do setor industrial, migrem para Skaf, presidente licenciado da Fiesp.A aposta para deslanchar, além do auxílio nacional, é com o empenho e prestígio do ex-presidente Lula, principal cabo eleitoral de Padilha.

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