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Após explorar o julgamento do mensalão no primeiro programa do horário eleitoral do segundo turno na TV, o candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, José Serra, questionou na noite desta segunda-feira (15) a capacidade do petista Fernando Haddad em administrar a cidade. Mencionando as fraudes em provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) durante a gestão de Haddad no Ministério da Educação e usando dados da Unesco, a propaganda tucana disse que a educação no país "afundou" quando o petista era ministro. "O cara não consegue fazer direito nem um Exame de Ensino Médio e foi muito ruim de serviço como ministro. Não vai ser aqui, numa cidade do tamanho de São Paulo, que vai dar certo", disse o narrador.

Metade do programa de Serra já havia sido exibido à tarde, com a apresentação de sua biografia e suas principais propostas. Na segunda parte do programa de 10 minutos, a campanha de Serra também criticou a aliança de Haddad com o PP do deputado federal Paulo Maluf. "O Haddad fez uma parceria com o Maluf, vai se falar o que do PT?", questionou um eleitor. "Não quero Maluf nem Zé Dirceu. Haddad, sinto muito, mas estou fora", completou outra entrevistada, se referindo ao ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, condenado na última semana pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção ativa no julgamento do Mensalão.

Atendendo a uma determinação da Justiça Eleitoral, Haddad perdeu nesta segunda-feira 1 minuto e 8 segundos de seu programa por invadir o espaço do horário eleitoral dos candidatos à vereador na campanha de TV do primeiro turno. O petista exibiu praticamente o mesmo programa desta tarde, com destaque para as participações do candidato derrotado do PMDB, Gabriel Chalita, e da presidente Dilma Rousseff, que reforçou o compromisso do candidato do PT "com os que mais precisam". "Haddad na prefeitura é um sopro de renovação na política brasileira", disse a presidente.

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