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O perfil fake "Dilma Bolada" voltou ao ar nesta terça-feira (29), sete dias depois de seu criador, Jeferson Monteiro, ter anunciado em sua página pessoal o fim da personagem. Nesta terça, Jeferson escreveu: "Ela voltou! Dilma Bolada está de volta e se reclamarem, crio um fake do Lula!" Já no perfil falso, no qual ele publica como Dilma, explica que retornou depois de "mini-férias" após o fim da Copa.

Jeferson, que em sua foto de perfil mantém uma imagem na qual está ao lado de Dilma, justificou, à época da retirada da página do ar, que pessoas estavam agindo de "maneira imoral" nas redes contra a presidente". Ele afirmou ainda que iria "avaliar" qual seria seu papel durante a campanha eleitoral.

"É abominável as estratégias dos hipócritas que falam em "campanha limpa" mas que na realidade, têm suas equipes arquitetando para recrutar pessoas simpáticas aos seus partidos, além de influenciadores, blogueiros e páginas na internet para difamarem Dilma", publicou.

A foto da reestreia de Dilma Bolada nas redes é uma montagem com uma imagem divulgada durante uma conversa entre Dilma e os internautas na época da Copa do Mundo. Nela, a presidente repete um gesto do jogador Neymar.

Em outubro de 2013, o perfil foi eleito pela revista americana Forbes como um dos mais influentes do Facebook. A Forbes destacou na reportagem a ascensão da personagem nas mídias sociais, e como a "Dilma Bolada" poderia auxiliar na imagem positiva da presidente. "Para um político que continua a ser batido em pesquisas de popularidade e cujo governo está imerso em escândalos políticos, um admirador influente como Monteiro poderia gerar o tipo de propaganda política que a maioria dos políticos só podem sonhar", analisou a publicação.

No ano passado, a presidente chegou a receber Jeferson no Palácio do Planalto, num encontro entre as duas "Dilmas" pela rede social.

Em maio, a personagem viveu mais uma polêmica, quando Monteiro publicou um texto na Facebook afirmando que havia recebido uma proposta de uma agência de publicidade para vender sua marca. Monteiro disse ao GLOBO que a empresa ofereceu R$ 500 mil pelo negócio e que, segundo ele, o PSDB de Aécio Neves estaria interessado.

Antes disso, em fevereiro, Jeferson Monteiro chegou a anunciar que poderia retirar a personagem das redes sociais. A época, o publicitário disse que seus perfis poderiam confundir as pessoas durante o ano eleitoral.

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