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Oito presidenciáveis se enfrentarão em debate promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pela TV Aparecida nesta terça-feira (16). O evento terá início às 21h30 e será transmitido ao vivo por oito emissoras de inspiração católica, 230 rádios e pelos portais católicos. Os candidatos apresentarão suas posições sobre temas polêmicos para os religiosos, como o aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

O debate será realizado nas dependências do Santuário Nacional de Aparecida, no interior de São Paulo. O presidente da CNBB, o cardeal Raymundo Damasceno, adiantou que o debate será focado em temas sociais e disse que espera que os candidatos se posicionem claramente sobre assuntos polêmicos, pois a população merece conhecer o que pensa cada um deles.

"É um oportunidade para que a população, especialmente a católica, conheça qual é a influência da religião naqueles que querem governar o país", afirmou Damasceno, arcebispo de Aparecida.

O mediador do debate será o jornalista Rodolpho Gamberini, recém-contratado da Rede Aparecida de Comunicação. Mais de 350 bispos da CNBB foram convidados para o evento e vão colaborar com sugestões de perguntas.

No primeiro bloco, os candidatos irão responder a uma única pergunta elaborada pela presidência da CNBB, em ordem já definida por sorteio na presença dos representantes dos partidos. Cada candidato terá dois minutos para a resposta.

Durante o segundo bloco do debate, os presidenciáveis irão responder a perguntas sugeridas pelos bispos indicados pela CNBB. Os temas incluirão saúde, educação, habitação, reforma agrária, reforma política e lei do aborto. No terceiro bloco, os convidados responderão a perguntas de jornalistas das mídias católicas, enquanto o quarto segmento será de embate entre os candidatos. O último bloco será dedicado às considerações finais.

O presidenciável José Maria Eymael (PSDC), que não participou de outros debates, foi convidado desta vez, e se juntará a Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB), Aécio Neves (PSDB), Pastor Everaldo (PSC), Eduardo Jorge (PV), Luciana Genro (PSOL) e Levy Fidelix (PRTB).

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