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Roberto Amaral, presidente do PSB | Ale Silva/Folhapress
Roberto Amaral, presidente do PSB| Foto: Ale Silva/Folhapress

O PSB selou o acordo de lançar Marina Silva à Presidência da República no lugar de Eduardo Campos, segundo reportagem publicada hoje no jornal Folha de S.Paulo. Ao jornal, o presidente do PSB, Roberto Amaral, afirmou que a candidatura de Marina "será uma solução de continuidade". "A candidatura de Marina contempla o nosso projeto", disse. Bazileu Margarido, coordenador da Rede Sustentabilidade, confirmou ao jornal que Marina aceita liderar a chapa.

Amaral era visto como o último entrave ao anúncio da candidatura. Ele havia se pronunciado anteriormente defendendo que o partido apoiasse a reeleição de Dilma Rousseff (PT).

Em respeito à memória de Campos, a candidatura de Marina só deve ser anunciada três dias depois do velório, que acontece no fim da tarde deste sábado. Como contraponto, ela sinalizou ao PSB que irá respeitar os acordos regionais e assumir o discurso desenvolvimentista de Campos.

Agora o partido deve decidir quem será o vice. O mais cotado é o deputado gaúcho Beto Albuquerque. Ainda de acordo com a Folha, também não foram descartados os nomes do deputado mineiro Júlio Delgado, do ex-deputado pernambucano Maurício Rands e de Fernando Bezerra Coelho, ex-ministro de Integração no governo Dilma.

Na sexta-feira, Marina havia dado aval ao PSB para que o partido inicie consulta aos principais líderes da legenda sobre a possibilidade de que ela assuma à candidatura à Presidência. Ela disse que não se opunha, mas que esperava o retorno dos dirigentes.

A divergência interna dentro do partido para aprovar o nome de Marina se devia, entre outros pontos, por ela ser recém-filiada ao PSB e por possivelmente deixá-lo assim que formalizar seu próprio partido, o Rede Sustentabilidade. Marina já recebeu apoio da família de Campos. Renata Campos a incentivou a entrar de vez na disputa.

Candidata à Presidência em 2010, quando ficou em terceiro lugar, Marina tentou montar a Rede Sustentabilidade para disputar novamente o Planalto em outubro, mas não conseguiu fazer isso a tempo. Ela então se aliou a Campos em outubro de 2013 e se filiou ao PSB. Neste ano, foi escolhida como a vice na chapa ao Planalto.

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