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Aécio Neves e Marina Silva, no debate presidencial da TV Globo | Ricardo Moraes / Reuters
Aécio Neves e Marina Silva, no debate presidencial da TV Globo| Foto: Ricardo Moraes / Reuters

Após reunião em Brasília dos seis partidos que integraram a coligação da candidata Marina Silva (PSB) à Presidência da República, a futura sigla Rede Sustentabilidade anunciou que deve entregar nesta sexta-feira (10) ao candidato do PSDB Aécio Neves as bandeiras defendidas pela candidatura no primeiro turno. O encontro possivelmente será no Rio de Janeiro e não contará com a presença da ex-candidata.

Na reunião desta manhã, apenas o PPL não se pronunciou sobre o apoio ao tucano. PSB, PPS, PRP, PHS, PSL já anunciaram a preferência pelo candidato neste segundo turno da sucessão presidencial.

O porta-voz da Rede, deputado Walter Feldman, lembrou que o partido em criação se posicionou claramente contra o apoio à candidatura à reeleição de Dilma Rousseff (PT) e leu uma carta de Marina enfatizando que a manifestação de Aécio será fundamental para que ela se pronuncie. Ela afirma que sua declaração pública acontecerá "oportunamente".

Feldman disse que não há negociação com Aécio ainda e que não haverá discussão de pontos programáticos e sim de propostas. "Esperamos que o Aécio assuma a ideia da nova política", declarou.

O coordenador de mobilização da campanha de Marina, Pedro Ivo Batista, informou que a Rede considera fundamental a revisão da defesa da redução maioridade penal, o desengavetamento da política de demarcação de terras indígenas e unidades de conservação, além do estabelecimento de metas de assentamento para reforma agrária. O dirigente acusou o governo Dilma de promover um retrocesso na área socioambiental no período da redemocratização.

O deputado Alfredo Sirkis (PSB-RJ), um dos aliados de Marina, ressaltou que a situação do segundo turno da sucessão presidencial é diferente de 2010, quando Marina declarou neutralidade. Para ele, hoje há um consenso de que a continuidade do governo Dilma Rousseff será um problema sério para o país. "Mais quatro anos de Dilma é, de fato, um problema sério do ponto de vista institucional, econômico e político", observou.

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