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Requião prometeu reduzir comissionados na Sanepar | Fotos: Jonathan Campos / Gazeta do Povo
Requião prometeu reduzir comissionados na Sanepar| Foto: Fotos: Jonathan Campos / Gazeta do Povo
  • Gomyde: função do senador
  • Almeida:

O senador Roberto Requião, candidato do PMDB ao governo do estado, se comprometeu a reduzir o porcentual do lucro destinado aos acionistas da Copel e da Sanepar. Em sabatina realizada pelo Partido Democrático Universitário, do curso de Direito da Universidade Federal do Paraná, o peemedebista disse que, caso eleito, no dia 1.º de janeiro do ano que vem vai convocar o conselho de administração de cada empresa para revogar o aumento da distribuição de lucros aos sócios definido pelo atual governo. "O serviço público deve atender à sociedade e não servir ao mercado", criticou Requião.

Aos estudantes, ele reafirmou que pretende manter congelada a tarifa de água por quatro anos e prometeu reduzir pela metade o número de cargos comissionados na Sanepar. "Estamos sendo roubados na conta de água e de luz. Vivemos um problema de gestão, para depois, lá na frente, colocarem [Copel e Sanepar] como elefantes brancos no mercado à espera da privatização", atacou Requião.

Já em sabatina realizada pela ÓTV, canal a cabo do GRPCom, Requião admitiu ter votado no Senado contra um dos quatro empréstimos internacionais negociados pela gestão Beto Richa (PSDB). Há uma semana, ao ser questionado pelo jornalista Sandro Dalpícolo, em entrevista ao ParanáTV Segunda Edição, da RPC TV, sobre os motivos de ter votado contra os empréstimos neste ano, ele rebateu a informação. "Em primeiro lugar, você [Dalpícolo] está errado. Eu votei a favor de todos os empréstimos", disse o senador. Ao final da resposta, Requião frisou que manteve o posicionamento favorável "em todas as ocasiões".

Em reportagem publicada no site de campanha, o candidato do PMDB defendeu que se posicionou contra a liberação dos empréstimos porque as contas do governo do estado descumpriam a Lei de Responsabilidade Fiscal. Requião afirmou ainda que Richa "usou uma manobra contábil ilegal para esconder problemas nas finanças do estado".

Tucanos são alvo comum de Gomyde e Almeida

Paulo Galvez da Silva,especial para a Gazeta do Povo

As sabatinas dos candidatos ao Senado Marcelo Almeida (PMDB) e Ricardo Gomyde (PCdoB), ontem, na faculdade de Direito da UFPR, foram marcadas por críticas a tucanos do Paraná. Os principais alvos foram o senador Alvaro Dias e o governador Beto Richa, que buscam a reeleição.

Primeiro a falar, Gomyde se colocou como o candidato da renovação. "Desde que vocês nasceram ele [Alvaro] é senador. " Gomyde também afirmou que, caso eleito, terá uma postura diferente no Senado. Para ele, a função do senador "não é apenas fazer oposição". Críticas a Richa também foram constantes. Em contrapartida, elogiou o trabalho da companheira de chapa Gleisi Hoffmann (PT). Gomyde defendeu ainda o fim da escolha dos suplentes de senador pelas siglas para acabar com a figura do "financiador" de campanha. Sobre o escândalo que derrubou o companheiro de partido Orlando Silva do Ministério dos Esportes, Gomyde disse que nada foi provado. Já Marcelo Almeida escolheu Richa, com quem disse ter um bom relacionamento, como alvo de críticas. "O Beto tem que ser mais governador", disse. O candidato criticou a gestão do tucano e ressaltou que o estado se mantém no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. "A coisa está tão feia que as pessoas estão dirigindo o carro olhando no retrovisor", disse, ao elogiar o ex-governador Roberto Requião (PMDB). Almeida também afirmou que, caso eleito, pretende propor o fim do mandato de oito anos para senador. Defendeu ainda que os suplentes para o cargo sejam escolhidos entre os candidatos mais votados e não os indicados pelas siglas, como ocorre hoje. "O Marcelo morreu. Assumiu o suplente. Quem é? Nem sei, nem tem foto dele", exemplificou.

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