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Faltando pouco mais de um mês para as eleições, os três principais candidatos ao governo do Paraná travam uma disputa na Justiça Eleitoral que já passa de 150 ações propostas e de 100 sofridas. Os dados são do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR) e consideram ações impetradas entre o começo da campanha eleitoral (6 de julho) e o início da tarde desta terça-feira (2).

O candidato à reeleição, Beto Richa (PSDB), é o que mais entrou com ações na Justiça: 83. Roberto Requião (PMDB) está em segundo, com 52 ações propostas. A senadora Gleisi Hoffmann (PT) vem em seguida, com cerca de 23 ações movidas contra adversários. Até o fechamento do balanço parcial, os três candidatos juntos propuseram 158 ações.

Richa e Requião são os alvos preferenciais dos adversários, com 40 ações sofrida cada. Já Gleisi foi alvo de 36 ações. Somado, o trio sofreu 116 demandas judiciais nesse período.

O TRE informa que a principal motivação para ingressar na Justiça é a contestação de propagandas depreciativas que um candidato faz do outro. Ainda de acordo com o Tribunal, o número de ações aumentou consideravelmente depois do início da propaganda eleitoral gratuita.

Últimas condenações

As últimas condenações dos três principais candidatos confirmam a propaganda irregular é o principal motivo de ações na Justiça Eleitoral.

A coligação de Richa foi condenada pelo TRE a uma multa de R$ 5,3 mil, cada, por colocação de adesivos maiores que o tamanho legal em duas kombis de campanha. O jurídico da campanha do tucano afirma que já recorreu da decisão.

O senador Roberto Requião deve retirar do ar a propaganda em que sugere que, se reeleito, o governador Beto Richa (PSDB) irá reajustar a tarifa de energia elétrica. A campanha já foi notificada e irá recorrer.

A senadora Gleisi Hoffmann, seu vice e a coligação foram multados em R$ 5 mil, cada um, por propaganda eleitoral irregular. A senadora teria usado de um outdoor em um evento em um restaurante no bairro Santa Felicidade, em Curitiba. Pela lei eleitoral, são proibidas propagandas eleitorais maiores que quatro metros quadrados. Os representantes jurídicos da senadora afirmaram que o outdoor não foi produzido pela campanha.

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