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Em evento de apresentação de seu programa de governo na noite desta segunda-feira (15), o candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, José Serra, citou a inexperiência de seu adversário neste segundo turno, o petista Fernando Haddad, e o escândalo do mensalão que condenou algumas lideranças petistas, como o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. E, em contrapartida, exaltou a sua biografia, destacando que é o mais capacitado para gerir uma cidade do porte de São Paulo. "Governo não é lugar para fazer curso de graduação ou pós-graduação. Tem de estar preparado, é uma questão de responsabilidade", frisou, numa referência ao fato de seu adversário não ter ocupado nenhum cargo eletivo.

Ao falar do escândalo do mensalão, que está sendo julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), José Serra ainda frisou: "Nós somos a turma do não mensalão". O evento de lançamento de suas propostas de governo, ocorrido na região da Avenida Paulista, contou com a presença do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), do prefeito Gilberto Kassab (PSD), senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e outros correligionários.

Na avaliação da equipe que coordenou o programa de governo de Serra, um dos maiores destaques é sua linha mestra de "propostas exequíveis, com base orçamentária e articuladas entre si". Foi destacado que não há nenhum carro-chefe e nenhuma proposta publicitária neste programa. Num contraponto aos dois programas (de Serra e de Haddad), o senador Aloysio Nunes Ferreira disse que a proposta de Fernando Haddad, batizada de "Arco do Futuro", é oca e incentivaria os engarrafamentos, pois prevê a construção de obras próximas às vias preferenciais da cidade. E comparou a ideia do petista ao projeto Fura-fila do falecido prefeito Celso Pitta, proposta considerada eleitoreira e que não foi executada.

No lançamento de seu programa de governo, Serra também disse que o segundo turno das eleições é um momento de fazer comparações entre os candidatos e suas propostas. "Mas o PT identifica comparação com ataques pessoais. A simples contestação de uma ideia é considerada um ataque", disse. O tucano ressaltou ainda que no programa petista a Assistência Médica Ambulatorial (AMA) sequer foi mencionada. "São 10,5 milhões de pessoas atendidas ao ano nessas unidades e no programa do adversário a palavra não é mencionada".

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