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Em disputa pela reeleição, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), deixou na manhã desta segunda-feira (15) o cargo para se dedicar à campanha eleitoral. O pedido de afastamento sem remuneração foi aprovado pela Assembleia Legislativa. Tarso ficará licenciado até 5 de outubro, data da votação do primeiro turno. Em caso de segundo turno, a licença pode ser prorrogada até 26 de outubro.

O presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador José Aquino Flôres de Camargo, 57, assumiu o governo gaúcho em uma cerimônia de transmissão de cargo, no Palácio Piratini, em Porto Alegre. O magistrado ocupa a função porque os sucessores imediatos de Tarso também estão disputando a eleição. O vice-governador, Beto Grill (PSB), e o presidente da Assembleia, Gilmar Sossella (PDT), disputam vagas na Câmara.

"Vamos manter a regularidade das políticas públicas que foram determinadas pela população. O respeito a isso significa respeitar as políticas que estão no atual governo. Nossa legitimidade vem da Constituição. A legitimidade por eleição está com o governador [Tarso]", disse Camargo. "O governo estará em mãos muito responsáveis, muito sérias. Mãos que vão dar continuidade ao que estamos fazendo", disse Tarso.

Segundo pesquisa Datafolha divulgado no último dia 10, Tarso Genro ocupa o segundo lugar na corrida eleitoral no RS. O governador tem 28% de intenção de votos, enquanto a senadora Ana Amélia Lemos (PP) lidera com 37%. José Ivo Sartori (PMDB) está em terceiro lugar, com 11%.

Natural de Porto Alegre, Camargo é formado em direito pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e iniciou a carreira como pretor em 1980. Antes de ser promovido a desembargador, em 1998, foi corregedor e juiz em diferentes cidades do RS.

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