Apesar de as eleições serem municipais, a disputa deste domingo (2) também mexe com a composição da Assembleia Legislativa do Paraná e da bancada paranaense em Brasília, na Câmara Federal. Nove deputados federais e estaduais se candidataram para cargos de prefeito (veja os dados no infográfico). Destes, dois já se elegeram e darão lugar aos suplentes. Leonaldo Paranhos (PSC) venceu no primeiro turno a disputa pela prefeitura de Cascavel e deve ser substituído no Legislativo estadual por Luís Corti (PSC), que já foi prefeito de São Jorge D’Oeste. Os dois primeiros suplentes de Paranhos foram eleitos como prefeitos em suas cidades: Toninho da Farmácia, em São José dos Pinhais, e Berto Silva, em Laranjeiras do Sul. Já Marcelo Belinati, que é deputado federal, ganhou a eleição em Londrina, e deixará a vaga para Sergio Paulo de Oliveira (PSC), que já havia assumido o cargo por dois meses neste ano.
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Quatro deputados estaduais voltam às funções na Assembleia Legislativa. Maria Victoria (PP), Requião Filho (PMDB) e Tadeu Veneri (PT) perderam a disputa pela prefeitura de Curitiba, e Marcio Pacheco (PPL) não saiu vitorioso em Cascavel.
A situação permanece indefinida para três parlamentares. O deputado estadual Ney Leprevost (PSD) cavou uma vaga no segundo turno e continua na disputa pela prefeitura de Curitiba. Em Ponta Grossa, o deputado federal Aliel Machado (Rede) segue em campanha pela prefeitura. Só em 30 de outubro será possível saber se os suplentes assumirão ou se eles permanecem em seus cargos legislativos.
O cenário mais nebuloso é o do deputado estadual Chico Brasileiro (PSD), em Foz do Iguaçu. Ele foi o segundo mais votado na corrida pela prefeitura, mas a eleição na cidade ainda não está decidida. É que a Justiça Eleitoral decidirá se a candidatura de Paulo Mac Donald Ghisi (PDT) é válida. Se sim, ele assumirá a prefeitura. Se a participação for considerada irregular, uma nova eleição será feita na cidade e Chico Brasileiro poderá concorrer novamente.
