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Sábado é o último dia para quem ainda não tem o título de eleitor pedir o documento à Justiça Eleitoral. Quem perder a oportunidade não poderá votar no referendo que consultará a população em outubro se concorda ou não com a proibição da venda de armas de fogo e munições em território nacional. Também termina neste sábado o prazo para quem quer comunicar a transferência de domicílio eleitoral. Portadores de deficiências também só têm até este sábado para pedir para votar em seções especiais.

Os tribunais regionais eleitorais de todas as unidades da federação vão funcionar neste sábado em regime de plantão para atender aos eleitores. No dia 23 de outubro, os brasileiros deverão digitar nas urnas eletrônicas sim ou não em resposta à pergunta: "O comércio de armas deve ser proibido no Brasil?". A votação é obrigatória para maiores de 18 anos e facultativa para jovens com idade entre 16 e 18 anos. Analfabetos e pessoas com mais de 70 anos também podem escolher se querem ou não participar do referendo.

O eleitor que estiver fora do país na data do referendo tem até 30 dias após o seu retorno para justificar a ausência à Justiça Eleitoral. Quem estiver no país, mas fora de seu domicílio eleitoral no dia do referendo, terá 60 dias para proceder da mesma forma.Nesta sexta-feira, o Congresso Nacional registrou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) as duas frentes parlamentares que reunirão entidades representativas da sociedade civil para representar as correntes favoráveis e contrárias à comercialização de armas. A frente "Por um Brasil sem Armas" será comandada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e a frente "Pelo Direito da Legítima Defesa", pelo deputado Alberto Fraga (PFL-DF).

Cada grupo vai elaborar sua campanha para os horários reservados ao debate sobre o tema nas emissoras de rádio e televisão. Eles também poderão promover pesquisas e estudos sobre o desarmamento, além de instalar outdoors nas cidades para convencer a população de seus pontos de vista.

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